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Política

Serra recebeu R$ 23 milhões em caixa-dois da Odebrecht, dizem executivos

Empresários devem confirmar informação com extratos de depósitos
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Empresários devem confirmar informação com extratos de depósitos

O ministro das Relações Exteriores, (PSDB-SP), teria recebido R$ 23 milhões via caixa dois para campanha presidencial de 2010, segundo depoimentos de executivos da empreiteira Odebrecht dados aos procuradores da PGR (Procuradoria Geral da República).

Em valores corrigidos pelos atuais índices de inflação, o montante corresponderia a R$ 34,5 milhões atualmente. Esta é a primeira vez que Serra é citado nos esquemas de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato.

Os empresários pretendem fechar um acordo de delação-premiada com a PGR, ainda não firmado. Mais de 30 executivos da Odebrecht, incluindo o ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, se reuniram na sede da Polícia Federal em Curitiba onde deram as informações.

Para comprovar o pagamento do dinheiro à Serra, a empreiteira pretende apresentar extratos de depósitos feitos em nome da campanha do então candidato tucano.

O tucano  aparece na lista da Odebrecht, revelada na fase Acarajé da Operação Lava-Jato. Segundo informações oficiais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empreiteira teria pago ao tucano R$ 2,4 milhões de maneira legal, o que somado ao valor pago via caixa-dois chegaria a R$ 25,4 milhões somente em financiamento de campanha pago pela empresa.

Ainda segundo os executivos da empresa, o ministro de relações exteriores era chamado de “Vizinho” e “Careca” nos documentos da empreiteira. Os procuradores da Lava-Jato cobraram que os empresários façam a “lição de casa” e tragam mais informações relevantes à operação.

Segundo o Jornal Folha de , os funcionários da Odebrecht ainda pretendem apresentar provas de que houve pagamento de propina à Serra durante seu período como governador de São Paulo, por meio da construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas.

Outro lado – À Folha, a assessoria do ministro afirmou que toda a campanha de José Serra para a disputa eleitoral de 2010 foi conduzida de acordo com a legislação eleitoral vigente, e ressaltou que ninguém estaria autorizado a falar em seu nome, justificando que suas finanças da campanha presidencial seriam responsabilidade do partido. 

(Sob supervisão de Ludyney Moura)

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