‘Valor é de mercado', alegou

Vice-presidente nacional e dirigente regional do PP, o prefeito de , , não revelou quanto custa a produção do jornal feito pela empresa de suas assessoras diretas, Marcia Scherer e Ana Rita da Silva. Ele se limitou a dizer que o preço segue o de mercado e ressaltou que a sigla é responsável pelo custeio.

Segundo Portal da Transparência do Município, as funcionárias em comissão têm salário bruto de R$ 9.089,01 cada e administram a Bureau de Planejamento e Assessoria de Comunicação LTDA-ME, responsável pela confecção do jornal ‘Notícias de Campo Grande'.

Para Bernal, o fato de o informativo pró-Prefeitura ser feito por empresa de comissionadas em sua gestão em época de eleição, não é ilegal ou imoral.

Primeiro ele disse que o jornal era feito por membros do PP, elas são filiadas, depois alegou que “está tudo dentro da lei e de acordo com os ditames partidários. Liberdade de expressão e manifestação, apontando fontes idôneas”.

Diante dos questionamentos, o prefeito avaliou que o exemplar distribuído no último fim de semana está incomodando, já que não vê nada de errado na situação. Nessa terça-feira (2) o Jornal Midiamax entrou em contato com a prefeitura para averiguar essa possível junção de funções. A Prefeitura, através da assessoria, setor onde Ana e Marcia trabalham, disse que não iria se pronunciar.

Já a empresa Bureau encaminhou resposta, ainda durante a tarde. Na pergunta o Jornal questionou se as servidoras desempenham suas funções na empresa e na prefeitura simultaneamente. Como resposta, afirmaram que “não, por ser uma empresa de comunicação há uma certa liberdade no exercício profissional, então não há conflito de funções”. Vale ressaltar, que a resposta chegou ao Jornal às 16h17, horário de expediente na Prefeitura.