Secretário teria prometido providências contra denúncia de abusos
Deputados estaduais comentaram as confusões envolvendo adversários de candidatos tucanos de municípios do interior. Para o líder da bancada petista, o gestão estadual, do PSDB, não consegue ter a mesma força de seus antecessores de Parque dos Poderes, PMDB e PT.
“Acho que o partido do governo geralmente tem força na disputas das eleições, e no PSDB não estou vendo isso” disse Amarildo, citando que quando Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB), governaram Mato Grosso do Sul, petistas e peemedebistas conseguiram vencer a disputa por muitas prefeituras do interior.
Aliado do governo na Capital, o deputado Paulo Corrêa (PR), disse que foi recebido pessoalmente pelo secretário estadual de justiça e segurança pública, Barbosinha (PSB), que lhe prometeu tomar providências sobre denúncia de supostos abusos contra apoiadores do candidato do PR em Bonito, adversário do PSDB na cidade.
Corrêa prometeu também denunciar o delegado Roberto Gurgel, que estaria fazendo ‘coisas estranhas’ em Bonito, na Corregedoria da Polícia Civil.
O líder do governo na Assembleia, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), preferiu contemporizar os atritos entre tucanos e partidos aliados no interior do Estado. Segundo ele, os problemas registrados são ‘paroquiais’, restrita a ‘brigas históricas’ em alguns municípios, como Fátima do Sul.
“A fiscalização deve acontecer em qualquer âmbito e a polícia está ai para investigar, independente do partido”, frisou Rinaldo.
Já o deputado Eduardo Rocha (PMDB), aliado político do ex-governador André Puccinelli, evitou polemizar a questão e disse que as confusões eleitorais envolvendo candidatos apoiados pelo governo tucano são ‘situações específicas locais’. “A população tem que votar em quem ela queira, não em função de ameaça ou qualquer outra influência”, finalizou peemedebista.
