Pular para o conteúdo
Política

Juiz defende legalidade de buscas no apartamento funcional de Gleisi Hoffmann

Apartamento funcional 
Arquivo -

Apartamento funcional 

 

O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, responsável pela Operação Custo Brasil, defendeu hoje (28) no Supremo Tribunal Federal (STF) a legalidade da prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e da busca e apreensão realizadas no apartamento funcional de sua esposa, a senadora (PT-PR).

Segundo o magistrado, os mandados de busca e apreensão foram dirigidos somente ao ex-ministro. Azevedo também esclareceu que determinou à Polícia Federal que não fossem recolhidos objetos ligados à senadora, que só pode ser investigada pelo STF.

No entendimento do juiz federal, não existem restrições legais para buscas e apreensões em imóveis públicos federais. Segundo Azevedo, “a medida não foi contra o Senado e nem contra a senadora”.

“Não é o apartamento funcional que tem foro por prerrogativa de função. É a senadora da República que tem foro por prerrogativa de função”, acrescentou o magistrado.

As informações estão na manifestação enviada pelo juiz ao Supremo após solicitação do ministro Celso de Mello, relator do pedido no qual o Senado Federal pretende anular a busca e apreensão no apartamento funcional de Gleisi.

No recurso protocolado na semana passada, a advocacia do Senado sustentou que o juiz não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema. Para a Casa, Gleisi foi vítima de uma atuação ilegal.

Esquema

De acordo com a investigação da Custo Brasil, o ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam o empréstimo. Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro.

Em recurso protocolado hoje no Supremo, a defesa de Paulo Bernardo pediu a anulação das medidas contra o ex-ministro, inclusive a prisão preventiva. Além de entender que a prisão de Paulo Bernardo é ilegal, os advogados negam que ele tenha recebido propina do esquema de corrupção investigado no Ministério Planejamento.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Sopro de vida’: paciente em cuidados paliativos encontra alegria fora de casa em passeio pelo Bioparque

Não perca o prazo: UFMS abre inscrições para vestibular com três novos cursos em 2026

Kevin cachorro adoção

Feira de adoção busca novo lar para animais resgatados em Campo Grande

Dourados terá drive-thru para vacinação de cães e gato no próximo final de semana

Notícias mais lidas agora

Empreiteira alvo de operação foi contratada para asfaltar bairro onde mora prefeito de Terenos

Sem pagamento, funcionários paralisam atendimentos na Santa Casa de Campo Grande

AO VIVO: Julgamento de Bolsonaro e outros sete réus é retomado nesta terça-feira

Jéssica Ellen revela motivo de não mostrar o rosto do filho: ‘Vai entender’

Últimas Notícias

Política

Deputado pede vistas a projeto de lei Recupera-MS

Catan justificou o pedido para analisar o texto sobre o Fundersul

Polícia

Prótese é sonho para militar do Choque que amputou perna em acidente: ‘sempre quis ser policial’

Policial estava a caminho de uma ocorrência quando sofreu o acidente

Política

Zeca do PT articula pré-candidatura de esposa como pré-candidata a vice-governadora

Zeca relembrou ações da ex-primeira dama do Estado como coordenadora de programas sociais

Política

‘Eu não fico com o PT’: deputado diz que troca de partido caso MDB apoie Lula em 2026

Deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) afirmou que recebeu convites de outros partidos e seguirá orientações do governador Riedel (PP)