Despacho é válido também para sócia e engenheiro da Proteco 

O juiz Aluízio Pereira dos Santos estipulou estipulou prazo de cinco dias para o dono da Proteco Construções, , bem como de sua sócia e engenheiro, Elza Araújo e Rômulo Menossi, apresentem as contrarrazões à ação que pede a prisão preventiva deles e de mais seis pessoas, incluindo o ex-secretário de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto (PR).

Foi feita publicação no Diário da Justiça desta quinta-feira (7) e o prazo será contado a partir de amanhã (8). O empresário conseguiu protelar o prazo por duas vezes, mas agora tem até o dia 12 deste mês para se defender e evitar nova prisão.

A cobrança ocorreu porque o MPE (Ministério Público Estadual) disponibilizou integralmente as interceptações telefônico que servem como sabe do pedido de prisão feito pela força-tarefa da Operação Lama Asfáltica, conforme requereu o advogado do trio e deferiu o magistrado.

“Intime-se os investigados João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Elza Cristina Araújo dos Santos do Amaral e Rômulo Tadeu Menossi para apresentarem contrarrazões no prazo legal, tendo em vista que o MPE juntou a documentação solicitada nos autos”.

Caso – Os promotores de Justiça Thalys Franklyn de Souza, Tiago Di Giulio Freire, Cristiane Mourão Leal e Fernando Martins Zaupa alegam que decisão anterior, na qual houve indeferimento, o juiz argumentou que “os elementos até agora apurados tidos como indícios, não são suficiente para, repito, romper de forma unilateral pela força do Estado os princípios constitucionais ao devido processo legal do contraditório da presunção da inocência e da ampla defesa”.

Porém, para eles o magistrado cometeu equívoco, pois durante tramitação do Precedimento Investigatório Criminal descobriu-se que os investigados “obtiveram para si vantagem econômica indevida, me prejuízo de toda a sociedade”. Com anexos de planilhas, fotos e dados com base nas obras desenvolvidas pela Proteco e fiscalizada pela secretaria de Obras à época, a força-tarefa aponta desvio de mais de R$ 10,4 milhões.

Passado – No dia 10 de novembro de 2015, Giroto, Amorim, Tadeu, Maria Wilma, Wilson Roberto, foram presos preventivamente também devido à Lama Asfáltica. Elza, por estar em gravidez de risco, ficou em prisão domiciliar, como deve ser caso haja deferimento desta vez.