Nova audiência foi marcada para 6 de abril

Audiência marcada para ouvir quatro suspeitos de aliciar adolescentes acabou sem os depoimentos. Somente o idealizador do esquema, Fabiano Otero, que está preso, e um policial que participou das investigações, foram ouvidos. O restante do procedimento não ocorreu porque uma das três meninas, a de 12 anos, não conseguiu falar diante da equipe masculina, bem como das aliciadoras. Por isso, nova audiência foi marcada para o dia 6 de abril, desta vez as perguntas serão feitas com intermédio de assistentes sociais e psicólogos.

De acordo com o promotor de Justiça, Marcos Alex Veras, o MPE (Ministério Público Estadual) apresentou documento pedindo que a sessão de depoimentos das garotas seja feita desta forma para evitar mais trauma e constrangimento. Antes de tudo, duas suspeitas de aliciamento, Rosadélia Alves Soares e Jorsiane Alves Correia, foram retiradas da sala para que a adolescente pudesse dar seu relato, mas não foi suficiente para tranquilizá-la.

Ele contou que o episódio ocorreu porque em outras vezes que houve o ‘encontro’, as supostas aliciadoras tentaram mandar recados para que as vítimas mudassem suas versões dos fatos. Além delas, José Carlos Lopes e Mônica Matos também iriam depor pelo mesmo motivo, mas a mulher sequer compareceu, já que tem pedido de prisão em aberto e está foragida.

Depoimentos – Tanto Otero, quanto o policial confirmaram a relação dos suspeitos com aliciamento. De acordo com o advogado das três mulheres, José Rodrigues, o civil que acompanhou a apuração relatou que chegou a gravar a entrada de Rose em um motel com uma das meninas e um homem, mas colocou o depoente em xeque.

“Por que então ele não fez abordagem naquele momento?”, questionou. Quanto à situação de Mônica ele alega que vai providenciar o mais rápido possível revogação do pedido de prisão. As outras duas ficaram presas, mas foram soltas devido porque a Justiça concedeu Habeas Corpus.