CPI dos Fantasmas deve ser arquivada na Assembleia, antecipa Mochi

Presidente diz que dará resposta até terça

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Presidente diz que dará resposta até terça

O presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado estadual Junior Mochi (PMDB), disse que a CPI dos Fantasmas deve ser arquivada pela casa. O motivo é o mesmo que ele vem questionando desde o início do pedido, que não tem um fato determinado e um lapso temporal. O autor da proposta é o parlamentar Marquinhos Trad (PSD), prefeito eleito da Capital.

Mochi destacou que uma investigação com o mesmo intuito está sendo feito pelo Ministério Público Estadual. “Fizemos reunião ontem e temos outras que iremos fazer com todos os deputados, não só os que assinaram. Chegamos a uma conclusão, que só posso tomar em conjunto, de que por que vamos fazer uma CPI que ao nosso ver tem os seus vícios, com relação ao fato determinado e lapso temporal e o objetivo é encaminhar para Ministério Público?”, destacou.

O parlamentar ressalta que já ha uma investigação sobre o mesmo assunto. “O Ministério Público instaurou procedimento para investigar o mesmo fato e delimitou o prazo temporal de cinco anos, por que após isso prescreve. Lá já tem o procedimento aberto, a portaria e está encaminhando ofício para a Assembleia”, relatou.

Desta forma, de acordo com o presidente, o pedido deve ser arquivado. “A própria casa investigar a si mesma gera toda uma desconfiança por parte da população, então o melhor o Ministério que tem a reponsabilidade e se for o caso de punir. Ai então você determina o arquivamento da CPI e faz o acompanhamento junto da investigação. A tendência é essa. Amanhã ou até terça devemos definir isso”.

O pedido da CPI é para apurar existência dos chamados ‘servidores fantasmas’, bem como prática de nepotismo cruzado com Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Câmara da Capital, de 1986 a 2016.

Além de Marquinhos, a CPI contou com assinatura dos deputados Amarildo Cruz (PT), Ranato Câmara (PMDB), João Grandão (PT), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), Zé Teixeira (DEM), Beto Pereira (PSDB), Lídio Lopes (PEN), Coronel David (PSC), Professor Rinaldo (PSDB) e Marcio Fernandes (PMDB).

 

 

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