Requerimento será protocolado amanhã
Além de assinar requerimento pedindo o afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), o vereador Paulo Pedra (PDT) defende que a votação do pedido seja feito por maioria simples, ou seja, 15 votos em plenário, já que a LOM (Lei Orgânica do Município) que dá prerrogativa de afastar prefeito ou vereador esteja em investigação é fruto de decreto legislativo da mesa diretora.
“Na minha avaliação como é um decreto legislativo da mesa, o plenário por maioria simples delibera. Se ninguém pedir votação nominal pode ser feita até por simbólica. Assim que deliberar e publicar, ele será afastado”, explicou.
O pedetista rebateu o advogado de Olarte, Jail Azambuja, assegurando que neste caso não é preciso instaurar Comissão Processante para só então afastar o investigado. “Processante serve para que a Câmara investigue. Neste momento temos que cumprir o nosso papal de pedir afastamento. Quero ver que vereador vai se recusar a cumprir a Lei Orgânica”, opinou.
Depois de ler decisão do relator do processo que acusa o pastor de cometer seis crimes de corrupção passiva, Luiz Cláudio Bonassini, Pedra garante que nas entrelinhas o desembargador pede que os legisladores cumpram papel fiscalizador.
O vereador votou contra a cassação do então chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP), cassado por 23 votos favoráveis por improbidade administrativa em março de 2014