Prefeitura diz que reforma não terá objetivo político

A dificuldade para fazer acordo político, por conta principalmente da eleição do ano que vem, faz o prefeito (PP) priorizar a economia na reforma política que planeja fazer nos próximos dias. Sem a obrigação de abrir espaço para partidos, pelo menos publicamente, a reforma terá como foco a economia aos cofres públicos.

“O partido pode apoiar conjuntura mesmo sem ter um representante ou pessoa direta. Mas, a reforma será administrativa e não para acomodar partido A ou B. O único objetivo é economia para máquina pública, reduzindo e otimizando o serviço. Não vai ter objetivo político”, afirmou o chefe de gabinete e cotado como novo secretário de Governo de Olarte, Paulo Mattos.

A prefeitura já ofereceu espaço ao PMDB e ao PSB, mas ambos recusaram o convite para integrar a gestão. O PMDB foi o primeiro, com recusa partido da presidente do diretório municipal, Carla Stephanini. Já no PSB a responsável pelo veto foi a deputada federal Tereza Cristina, presidente estadual do partido. Ela não quis os cargos porque é pré-candidata a prefeita de .

Atualmente a prefeitura tem cargo vago na Fundação Municipal de Cultura e na Secretaria de Educação. O problema da Fundação de Cultura deve ser resolvido com a fusão dela com a Juventude e Fundação Municipal do Esporte. Já a Educação ficará com o secretário de Administração, Wilson do Prado, até encontrar uma solução para o impasse com os professores.

“Acredito que até fechar o processo todo e definir o modelo da reforma ele deve permanecer. Para que não coloque um nome no feio do furacão, onde vai precisar fazer cortes. Vamos arredondar para, se por ventura não efetivar o Wilson, quem entrar pegar a coisa delineada”, concluiu. Dentro da reforma ainda há possibilidade de Edil Albuquerque (PMDB) assumir a Semadur.