Governador ressalta diversificação da matriz produtiva

O combate à atual crise econômica brasileira foi o foco de discurso do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), em reunião de abertura do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, na manhã desta quinta-feira (30). “Não podemos deixar o ambiente de pessimismo tomar conta do País”, disse o tucano.

Reinaldo citou palestra de Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, Planejamento e Agricultura, que diz ter visto esta semana. “Ele disse que o Brasil passou por 33 crises nos últimos anos e não é esta, agora, que não será superada. O Brasil e o Estado são muito maiores do que esta crise”, falou o governador.

Em seguida, Reinaldo falou sobre investimentos da iniciativa privada, da ordem de R$ 27 bilhões, previstos para os próximos anos em Mato Grosso do Sul e assegurados em parceria com o governo estadual. Daqui alguns dias, continuou o tucano, serão anunciados cinco projetos industriais de grande porte para o Estado.

O governador ressaltou os esforços para ampliar a cadeia produtiva estadual, diversificação que resulta em fortalecimento da economia e mais empregos. “Conseguimos mudar o panorama produtivo do Estado, que antes era só carne e soja, e hoje a base é a agroindústria, que agregam um valor enorme à economia”, analisa Reinaldo.

Ainda durante o discurso, ele citou R$ 10,5 milhões em convênios, com o governo federal, para 95 projetos na área de desenvolvimento tecnológico. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, participa da reunião, na sede do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), em Campo Grande.

Por fim, o governador falou que a meta em 2015 é destinar 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual para ciência e tecnologia, implicando em repasses da ordem de R$ 26 milhões. Em 2014, complementou, o volume para o setor abrangeu 0,38% das riquezas estaduais, o que significou R$ 13 milhões.

Conforme as informações do governo, o Fórum de Ciência e Tecnologia reúne 26 instituições ligadas ao setor. Inclui representantes do setor produtivo, governo e universidades.