Deficit previsto para 2016 é de R$ 650 milhões

Para não ficar ‘negativado' perante os servidores e outros serviços do estaduais, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), pretende fazer cortes na máquina pública, diminuindo a estrutura governamental, segundo antecipou na tarde desta quinta-feira (1º) durante agenda pública. O ‘pacotão fiscal' deve gerar R$ 175 milhões aos cofres em 2016, porém o deficit previsto é de R$ 650 milhões. O tucano alegou que a redução nos repasses da União agrava ainda mais a situação. 

“No ano que vem temos o aumento salarial dos servidores, precisamos manter a regularidade dos pagamentos. A União diminui cada vez mais os repasses, então o Estado terá que aplicar mais em educação, saúde, segurança. Então oneramos um pouquinho do , tem a questão dos ITCs em discussão. Vamos conseguir R$ 175 milhões, mas a previsão do deficit é de R$ 650, então governo vai buscar o restante economizando, diminuindo a estrutura do Estado e melhorando arrecadação daquilo que já existe”, disse.

A oneração ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) referida é acerca do projeto de lei aprovado ontem na Assembleia Legislativa que passa a isenção do imposto para carros com mais de 20 anos, até então veículos com 15 anos estavam livres do gasto. A população não recepcionou bem a ideia, mas Azambuja utilizou a redução no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do óleo para exemplificar a situação.

“As pessoas reclamam mesmo quando tem algum aumento de carga tributária. Quando houve desoneração do diesel todo mundo ficou satisfeito”, lembrou. Ainda em relação ao IPVA, ele assegura que em cinco anos serão arrecadados R$ 37 milhões, valor insuficiente para sanar a crise. “Mas com isso vamos fazer mapeamento e o controle da frota desses carros, até para segurança”, completou.