Grupo de Olarte continuará com Prefeitura mesmo se ele for afastado

Mario Cesar não assumirá caso haja afastamento

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Mario Cesar não assumirá caso haja afastamento

O grupo do prefeito Gilmar Olarte (PP) continuará com a Prefeitura de Campo Grande ainda que ele seja afastado, temporariamente, do cargo. Isso porque o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), declinará do cargo, alegando “questão pessoal”.

Mario já disse a outros vereadores que não assumirá, caso o prefeito seja afastado. Com isso, Olarte pode continuar com o cargo, já que pode escolher o prefeito temporário.

Com a recusa de Mario, a Câmara fará nova eleição para escolher o vereador que comandará a cidade no período e, neste caso, Olarte levará vantagem. A votação para abertura da comissão processante mostrou que, mesmo diante de problemas, o prefeito conta com um grupo fiel, que barrou cinco investigações.

Com 18 votos, Olarte pode, tranquilamente, escolher o vereador que comandará a Prefeitura na ausência dele. Este grupo é formado pelos vereadores: Mario Cesar (PMDB), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Edil Albuquerque (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Loester (PMDB), Magali Picarelli (PMDB) Paulo Siufi (PMDB), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Flávio César (PT do B), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Saraiva (DEM), Saci (PRTB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB) e Herculano Borges (SD).

Dos 18, Edil Albuquerque (PMDB) é o mais cotado para a função, visto que já foi secretário e, atualmente, é líder do prefeito na Câmara. Ele chegou a cogitar a volta para a Semadur, mas desistiu. Ele tem como entrave apenas o desinteresse pessoal, visto que não pretende nem disputar a reeleição para vereador.

A Procuradoria Jurídica da Câmara tem até cinco dias úteis para julgar o pedido de afastamento do prefeito, feito pela oposição. O requerimento tem como base o artigo 23, inciso XIV, da Lei Orgânica do Município, que prevê afastamento de prefeito ou secretário que for réu em ação judicial.

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