Marçal acusa PMDB de ser puxadinho de Zauith em

O ex-deputado (PMDB) ainda não sabe se disputará a prefeitura de Dourados, mas não descarta a possibilidade de enfrentar o rival, deputado Geraldo Resende (PMDB), em 2016. A única coisa que o ex-deputado sabe é que não será candidato do PMDB, visto que lá “as cartas já estão marcadas”, com Geraldo escolhido candidato.

Marçal fez críticas ao PMDB em Dourados, classificando-o como um puxadinho da administração de Murilo Zauith (PSB) e já rebateu possíveis retaliações. Ele ressaltou que recentemente o presidente do partido em Dourados, Geraldo Resende, ameaçou expulsá-lo por conta da mesma declaração, mas o desafiou a tomar tal atitude.

“Quero ver se tem coragem de fazer isso. Ele já mudou inúmeras vezes de partido e eu continuo no mesmo PMDB desde 1988”, alfinetou. As críticas do deputado referem-se ao fato do PMDB ter indicado o vice-prefeito e ter vários cargos na gestão de Zauith. “Não adianta querer ir para oposição no ano que vem, por causa da campanha. Eles fazem parte desta gestão que eu sempre fui contra”, criticou.

Marçal ainda não esqueceu o trauma da eleição passada em Dourados, quando tinha sido escolhido pelo PMDB para concorrer e no dia da convenção acabou sendo preterido pelo partido, que decidiu apoiar Zauith. A mágoa, acumulada com a derrota na eleição passada, quando não se reelegeu deputado, fez Marçal abandonar projeto político. Ele afirma que não tem projeto de ser candidato, mas pondera que não pode dizer: “desta água não beberei”.

“Não tenho estrutura financeira para fazer uma campanha cara como outros. Mas, se tiver uma pesquisa espontânea, onde meu nome esteja em uma boa posição, posso analisar. Não é meu projeto hoje e, por isso, ao tenho pressa para uma definição partidária”, concluiu.