Caso foi sorteado e já foi para as mãos de novo desembargador
O recurso do vereador Mario Cesar (PMDB), que tenta na Justiça ser reconduzido ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, caiu para o pai de ex-secretario e o desembargador rejeitou julgar o caso.
Mario Cesar impetrou mandado de segurança com pedido liminar contra ato praticado pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini que, em procedimento cautelar proposto pelo Ministério Público Estadual, determinou o afastamento dele do cargo de vereador até o final das investigações, além de ter imposto proibição de aproximar-se da Câmara de Vereadores. Mario Cesar e outras 16 pessoas, entre vereadores, empresários e ocupantes de cargos públicos, também tiveram o celular apreendido como parte das investigações.
O pedido de liminar, inicialmente, foi distribuído para o desembargador Sidnei Soncini Pimentel, que é pai do ex-secretário de Governo e Relações Institucionais na administração de Gilmar Olarte, Rodrigo Pimentel. Diante disso, Sideni Pimentel declarou-se “impedido para prestar jurisdição nos presentes autos, devendo-os serem remetidos para nova redistribuição, fazendo-se a devida compensação”.
A decisão foi publicada nesta sexta-feira (28). Depois de sorteio, o caso já está nas mãos do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso para julgamento.
Mario Cesar foi afastado da presidência da Câmara a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), por suspeitas de possível compra da cassação do prefeito reconduzido ao cargo Alcides Bernal (PP) no ano passado.