Pular para o conteúdo
Política

Bumlai recusa-se a responder a perguntas na CPI do BNDES

Pecuarista de MS tentou evitar depoimento
Arquivo -

Pecuarista de MS tentou evitar depoimento

Convocado na condição de réu para depor hoje (1°) na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga, na Câmara dos Deputados, ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o empresário e pecuarista José Carlos optou por não responder a nenhuma das perguntas iniciais feitas pelo relator da CPI, José Rocha (PR-BA), e pelos demais deputados da comissão. Apesar da recusa em responder às indagações dos parlamentares, a audiência continua.

Antes de os deputados fazerem as primeiras perguntas, o empresário disse que até poderia ter colaborado com a CPI, caso não estivesse depondo na condição de réu. “Gostaria de dizer que, em respeito a essa Casa, me desloquei a na semana passada para responder, na condição de testemunha. Ao mudarem minha condição de testemunha para a de acusado, tudo mudou. Esse fato faz com que eu tenha de me resguardar de uma série de respostas que poderia dar”, disse Bumlai no início da sessão, na qual chegou respaldado por um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida garante a Bumlai o direito de manter-se em silêncio na CPI e também de não assinar termo de compromisso de dizer a verdade, além de ser assistido por advogado. eira (1º).

Posteriormente, já durante os questionamentos do relator e dos demais deputados integrantes da CPI, o empresário limitou-se a dizer que, por orientação ou por recomendação dos advogados, permaneceria em silêncio. Os advogados de defesa já haviam informado que ele iria exercer o direito de permanecer calado durante a audiência, e que só viria a falar em juízo.

Bumlai foi preso no último dia 24, durante a Operação Passe Livre, na 21ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília, na data em que se apresentaria à CPI do BNDES. O pecuarista foi acusado por dois delatores da Lava Jato, Fernando Soares, o Fernando Baiano, e Salim Schahim, do Banco Schahim, de ter recebido propina para mediar negócios com a Petrobras.

No dia 24 de novembro, o procurador da República Diogo de Mattos disse que Bumlai usou os contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos feitos no Banco Schahin. De acordo com o procurador, o que a investigação comprovou até agora é que, em 2004, houve um empréstimo contraído formalmente no nome de José Carlos Bumlai e que, segundo informações de três colaboradores, esse empréstimo se destinava ao PT para ser pago mediante a contratação da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.

Mattos acrescentou que o principal empréstimo investigado, de R$ 12 milhões, foi contraído em 2004 e, depois, postergado ao longo dos anos. No fim de 2005, para quitá-lo, uma empresa de Bumlai fez um novo empréstimo no mesmo banco. A empresa contraiu o empréstimo e passou para Bumlai, que o quitou. Posteriormente, surgiu um novo débito, de R$18 milhões. De acordo com o procurador, esse empréstimo não foi pago.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é preso após ser acusado de assediar crianças em parque de Dourados

Menino de 10 anos morre em acidente de motocicleta conduzida pelo tio na MS-156

Em 2017, o ICL entrou na mira do Tribunal de Contas da União pelo uso de R$ 150 milhões

[ BASTIDORES ] Agenda interna? ‘Visita surpresa’ chama atenção

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

1797 – Fundação de Miranda

Últimas Notícias

Cotidiano

Super Quarta: Funsat oferta mutirão mais de 2 mil vagas em Campo Grande

Além da lista de vagas diárias, três empresas realizam seleção nesta quarta-feira

Famosos

Arlindo Cruz não responde mais a estímulos: ‘Está bem distante’

Babi Cruz pegou os fãs de surpresa ao revelar uma piora na consciência de Arlindo Cruz, que luta contra sequelas de um AVC que sofreu em 2017

Polícia

‘Só ouvi o barulho’: Caminhoneiro alega não ter visto motocicleta de nutricionista morto em acidente  

Nutricionista chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Cotidiano

Com sol entre nuvens, máxima alcança 32°C em MS nesta quarta-feira

O tempo permanece seco em todo o Estado