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Política

Azambuja pede para base aliada não extrapolar com a CPI da Enersul

Governador teme que CPI prejudique relação com nova dona da Enersul
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Governador teme que CPI prejudique relação com nova dona da

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu com a base dele na Assembleia Legislativa e discutiu, entre outros assuntos, a CPI da Enersul. Segundo o líder do PMDB na Assembleia, Eduardo Rocha, o governador mostrou preocupação com os investimentos da nova proprietária da Enersul, a Energisa.

“Ele falou que é uma prestadora de serviços do Estado e disse: olha, tomem cuidado. Conversem com o pessoal. Não vão fazer guerra. Ele está preocupado com os investimentos futuros da empresa no Estado”, contou Rocha.

Apesar da preocupação, segundo o deputado, o governador não teria pedido boicote a CPI. “Ele disse que se tem coisa errada, não tem problema nenhum investigar. Mas, pediu para não extrapolar porque é uma empresa que está chegando agora e com investimentos para o Estado”, justificou.

O líder do PMDB nega que o partido e a Assembleia esteja boicotando as investigações. Ele afirma que Marquinhos Trad (PMDB) estará, obrigatoriamente, na investigação, visto que propôs a CPI. Todavia, explica que cargos de relator e presidente dependerão da composição da CPI, que terá indicados apresentados na próxima semana.

Dos 24 parlamentares, 20 foram favoráveis a criação da CPI para investigar denúncias de irregularidades na Enersul. As supostas irregularidades foram apontadas por uma auditoria que revelou, entre outros pontos, 35 nomes que aparecem numa “lista confidencial”, como supostos beneficiários de um esquema de desvio de verbas – será investigado, ainda, se houve participação de políticos nas irregularidades.

A investigação foi feita pela PWC (Pricewaterhouse Coopers), a pedido da Comissão de Valores Mobiliários, após requerimento de Marquinhos e o então deputado federal Fábio Trad, irmão dele. Também será alvo de investigação supostas gratificações milionárias pagas a ex-diretores de 2010 para cá. Os valores das gratificações chegam a R$ 2 milhões, segundo Marquinhos Trad.

Ainda segundo o parlamentar, a Energisa, empresa que comprou a Enersul em 2013 e assumiu ano passado, sabia do suposto esquema. O grupo teria conhecimento e mesmo assim dado continuidade às irregularidades. A empresa, no entanto, em nota oficial, nega qualquer envolvimento com o suposto esquema e afirma que os dados dizem respeito ao período anterior à sua gestão em Mato Grosso do Sul.

 

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