Os vereadores querem saber por que a Prefeitura de Campo Grande vai fazer um empréstimo de R$ 120 milhões e não pegar os recursos previstos no Orçamento da União para investir nos projetos de Mobilidade Urbana. Este é o principal impasse na negociação entre os vereadores e o  prefeito (PP).

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Mário César Fonseca (PMDB), o Orçamento da União disponibilizou R$ 89 bilhões para investir em mobilidade urbana no País. A presidente Dilma Rousseff (PT) vem argumentando que os recursos acabam não sendo liberados por falta de projetos aptos nos municípios.

O peemedebista diz que não há necessidade de financiamento se há recursos federais disponíveis. Se fizer o empréstimo, a prefeitura ficará com um passivo e ainda pagará juros e correção monetária pelo investimento.

Ontem, o secretário municipal de Infraestrutura, Semy Ferraz, tirou dúvidas dos vereadores sobre os dois projetos, os R$ 120 milhões para Mobilidade Urbana e R$ 300 milhões para a pavimentação de 12 bairros.

Além do impasse, os vereadores já decidiram que só vão votar os projetos pedindo autorização dos financiamentos na próxima semana. Mário César disse que hoje está prevista a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A votação do financiamento será na quarta-feira, durante a sessão itinerante, ou na quinta-feira.

Bernal falou, na manhã de hoje, que os projetos estão prontos e só dependem do aval dos vereadores.