O ex-deputado e pastor, Reginaldo Ferreira, não está mais no comando do Partido Republicano Brasileiro (PRB). Antônio Vaz Neto teve que vir de Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo, para comandar o partido em Mato Grosso do Sul após constrangimento provocado por Reginaldo.

“No dia 31 de janeiro, o Midiamax publicou o arranjo feito pelo governador (PMDB) para garantir ‘boquinha” – como ele mesmo adora dizer sobre adversários – para aliados ao governo dele. O governador exonerou o ex-deputado no começo do ano, junto com 143 outros, mas foi generoso e garantiu a representação da família em cargo no Estado, indicando a esposa do deputado, Rosemary Bezerra de Moraes Ferreira, para o mesmo posto dele.

Rosemay foi indicada para a função de DGA-1, com salário de R$ 4.873,01, com direito a mais 60% de representação, podendo chegar a 7.796,81. Ao publicar a acomodação feita pelo presidente do PRB, o Midiamax divulgou trecho defendido por ele no site do partido, que não condizia em nada com tal atitude.

“Vamos trazer pessoas que realmente são lideranças para a comunidade, pessoas de bem, de respeitos ‘Ficha Limpa', não queremos políticos viciados que querem fazer dos cofres públicos o seu caixa 2, que queiram usar o nosso querido PRB Sul mato-grossense, como uma simples sigla partidária para se beneficiar de favores políticos. NÃO! NÃO É ISSO QUE ESTAMOS BUSCANDO”, dizia parte do texto.

Além da esposa, Reginaldo tinha a secretária, Silvana Stein, ocupando cargo no Governo. Ela foi exonerada com o ex-deputado no começo do mês, e recontratada como DGA-6 na diretoria geral de administração e finanças da secretaria de Governo.

Na ocasião o Midiamax relatou que a secretária atendeu a reportagem pelo telefone fixo do partido PRB em períodos diferentes, manhã ou tarde, na quarta (30), quinta (31) e sexta-feira (1º), o que levantou questionamentos de quando seria o expediente dela no Governo do Estado, já que estava a todo o momento no PRB.