O vereador (PMDB) acredita que o PMDB votará junto se o prefeito Alcides Bernal (PP) enfrentar um processo de cassação na Câmara de Campo Grande. O vereador evita dizer se o partido vai pedir ou não a cassação, mas garante que o voto será igual. “O PMDB vai votar junto e acordado. Agora, não posso dizer se vai cassar ou não”, justificou.

Mesmo fazendo parte de um partido de oposição ao prefeito, o vereador explica que é preciso aguardar o relatório da comissão para dizer se vota a favor ou não da cassação,. “O partido vai fazer oposição, mas sem prejudicar a população e a cidade. Não podemos levar tudo a ferro e fogo. Não estamos mais neste tempo”, declarou.

Nesta terça-feira o PMDB fez uma reunião para afinar o discurso e evitar especulações de que teriam vereadores na base de Bernal. Edil foi um dos apontados como simpatizantes do prefeito depois que participou de uma reunião e ajudou a aprovar empréstimo para construção de asfalto e mobilidade urbana. Porém, negou que pertença à base e chegou a questionar os motivos da reunião.

“Perguntei para eles: Por que estou aqui? Eles disseram que nunca duvidaram de mim”, contou. Segundo Edil, na única conversa que teve com Bernal, garantiu que votaria a favor do empréstimo, mas sem pedir nada em troca. “Disse para ele que votaria a favor e que não me devia nada porque as digitais nossas estavam no projeto”, justificou.

Antes da reunião Edil já tinha informado ao Midiamax que se fosse acusado “injustamente” cobraria uma posição do partido contra Paulo Siufi (PMDB), que chegou a propor a criação do G6 para ajudar Bernal, e o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), que defende aliança com o senador Delcídio do Amaral (PT).