Na tentativa de fechar consenso na eleição do novo comando estadual do PMDB, líderes convocaram o atual presidente do partido, Esacheu Nascimento, para reunião na sexta-feira (7). A conversa será a última cartada da cúpula para tentar quebrar a resistência do dirigente em recuar da reeleição.

“Se ele (Esacheiu) não aceitar, vamos bater chapa”, disse o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), candidato à presidência, com o apoio da cúpula peemedebista. Um dia antes, ele terá conversa reservada com o atual presidente.

O plano é convencer Esacheu a integrar a chapa de consenso e negociar participação no diretório. O presidente, no entanto, vem repetindo não abrir mão da reeleição, contrariando pressão de setores do partido.

As divergências no PMDB se agravaram após o partido perder a hegemonia de 20 anos no comando do partido. Esacheu disse que o prefeito Nelsinho Trad saiu fragilizado do processo e a vice-governadora Simone Tebet seria a candidata natural da sigla à sucessão de André Puccinelli.

A declaração teve efeito praticamente de uma bomba: Nelsinho ameaçou deixar o PMDB e Simone criticou. Diante dos reflexos da declaração, a cúpula defende a saída de Esacheu da presidência.