O vice-prefeito (PMDB) disse estar “pronto para qualquer missão” dentro do PMDB, inclusive, abrir mão do projeto de voltar à Câmara Municipal para seguir na chapa majoritária. Ele defende o fim imediato do impasse sobre a escolha do vice do deputado federal (PMDB) para focar nas estratégias de campanha e na elaboração do plano de governo.

“Enquanto não definirmos a escolha do vice, vamos ficar presos ao impasse e não avançaremos no processo”, alertou Edil. Ele reconheceu que hoje a preferência é do PDT, mas confirmou que setores do PMDB são contra a indicação do ex-deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) e preferem sua permanência no cargo. “O que não falta são especulações”, comentou sobre a possibilidade de seguir na vaga.

Segundo Edil, a cúpula do PMDB vive um dilema sobre a escolha do vice. “O Dagoberto é o preferido deles. O problema é que a pesquisa aponta alguns aspectos negativos de sua escolha e ao mesmo tempo pontos positivos”, contou. “Muita água ainda vai rolar por debaixo desta ponte”, emendou, em tom de mistério.

Eleições 2008

Nas últimas eleições municipais, Edil virou vice depois de a Câmara Municipal se mobilizar e pressionar o partido para um vereador torna-se o companheiro de chapa do prefeito Nelsinho Trad (PMDB). A pressão desmontou o projeto de Dagoberto compor a chapa majoritária.

Neste ano, o Legislativo chegou a ensaiar nova ação, mas o movimento acabou restrito a voz solitária do presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi (PMDB). Para Edil, a mobilização não avançou pela falta de um nome da Casa de Leis para compor com Giroto. “O Siufi, ao contrário de mim, nunca se postou como vice”, frisou.

Independentemente da indefinição, Edil ainda confia na cúpula do PMDB. “Eles não estão bobiando e, municiados de pesquisas, vão acabar fazendo a escolha certa”, finalizou.