O empresário do ramo de frigoríficos e suplente da senadora Serrano (PSDB), Antonio Russo (PSDB), disse que não está muito certo se vai mesmo assumir a vaga da parlamentar, caso ela assuma o conselho do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Ele disse que esteve reunido no inicio da semana com o presidente da , deputado Jerson Domingos (PMDB), e com o governador (PMDB) para se inteirar sobre a ida de Marisa para o TCE e soube que a decisão sobre a vaga depende dos deputados.

Russo explica que não se sente senador e brincou: “Suplente é suplente. Suplente é aquele que fica no banco”.

Sobre a possibilidade de assumir o Senado, ele revela que como é da classe ruralista, defenderia essa bandeira caso assuma o cargo.

Caso assuma a vaga de Marisa, o suplente garantiu que não mudará de sigla.

“Eu estou na convenção do PSDB e não vou sair do partido”, disse o empresário sobre os rumores de que se ele ao assumir o Senado mudaria de partido para compor a base aliada da presidente Dilma Russeff (PT).

Russo sustentou que seu padrinho político é o deputado decano da Assembleia Londres Machado. “Eu devo ao Londres. Ele me iniciou e me recebeu no , mas eu sou agora do PSDB e não vou mudar. Eu devo muito a ele {Londres}”, comenta.

O suplente de senador explicou que não sente nenhuma rejeição ao seu nome na classe ruralista como a imprensa tem divulgado. “Eu sou produtor rural, sou empresário. Eu vivo nesse meio e não sinto nenhuma rejeição pelo meu nome, pelo contrário muitos me apoiam”, garante.

Sobre os problemas jurídico-trabalhistas dos frigoríficos pertencentes a família de Russo, ele comenta que se desligou juridicamente da empresa em 2003 e oficialmente em 2007.

“Eu deixei de ser dono do frigorífico, mas não deixei de ser pai dos meus filhos”, explica o empresário para justificar que seu nome está atrelado com os problemas jurídicos causados pela gestão dos filhos no frigorífico.

Russo disse que o frigorífico já pagou 76% dos débitos com os empregados e 98% dos fornecedores.

Atualmente, a divida ativa do frigorífico é de aproximadamente R$ 700 milhões. Mesmo afirmando que está fora do controle da empresa, ele se mostra bem informado e revela que em 90 dias o frigorífico deve fazer uma Assembleia para discutir o restante a apagar.