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Trânsito

Sindicato diz esperar pela perícia em acidente que matou coletor da Solurb em Campo Grande 

De acordo com delegado, Cipriano teria sido atropelado pelo próprio caminhão da empresa
Thatiana Melo -
A vítima estava trabalhando no momento do atropelamento. (Foto: Madu Livramento, Midiamax)

O -MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação) afirmou que espera pela perícia no caso do acidente que matou o coletor da Solurb, Cipriano Pereira Quinhone, de 60 anos, que teria sido atropelado pelo próprio caminhão em que trabalhava na tarde desta quarta (17), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande.

O presidente do sindicato, Ton Jean Ramalho Ferreira, disse ao Midiamax que vão esperar pela perícia da Polícia Civil e que por enquanto, nada será feito pelo sindicato, além de dar apoio à família de Cipriano. 

Conforme Ton, o caminhão em que estava trabalhando Cipriano, não tinha câmeras, já que são destinados para recolher podas e lixo das vias públicas. Diferente dos caminhões de coleta domiciliar que possuem câmeras. 

“O sindicato lamenta essa tragédia, e esperamos que essa situação seja resolvida com a perícia.”, disse o presidente do sindicato. Ainda segundo Ton, “nesse caso ainda estamos sem entender a dinâmica do acidente, porém estamos acompanhando para verificar de quem ou de que forma aconteceu a trágica falha que acabou matando um trabalhador, e isso não pode acontecer.”, falou.

Morte de Cipriano

Cipriano Pereira Quinhone, de 60 anos, morreu atropelado na Avenida Duque de Caxias, e o próprio caminhão em que trabalhava o teria atropelado.

O delegado Sam Ricardo Aranha Suzumura, da 6ª Delegacia de Polícia, informou que a hipótese é que Cipriano tenha sido atropelado por um caminhão de aro 22. Diante da situação, imagens de câmeras de seguranças da região serão analisadas.

“A vítima apresentava [no corpo] a banda de rodagem de pneu. Já sabemos qual pneu teria produzido. Uma das características é do próprio veículo que ele utilizava para locomoção. Mas não podemos falar que foi o caminhão da empresa, é comum como o da empresa”, explicou o delegado.

‘Implorei’: filha chora morte de trabalhador

Segundo as informações apuradas pelo Midiamax, Cipriano trabalhava há quase 10 anos na empresa como coletor de resíduos. Assim, bastante abalada ao ver o pai morto, a filha aos prantos dizia: “Eu implorei para o meu pai parar de trabalhar nisso”.

Ainda, durante o momento de desespero, ela teria afirmado que Cipriano estava prestes a se aposentar. 

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