Em pouco mais de 2 meses, ao menos oito acidentes foram registrados na rotatória entre as avenidas Senador Filinto Müller e Manoel da Costa Lima, na Vila Ipiranga, nas proximidades da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Preocupados com a situação, moradores e comerciantes cobram sinalização no local.
O cruzamento onde há um grande fluxo de veículos perdeu as marcações. Totalmente apagadas, no asfalto, não há nenhuma orientação de trânsito; e, embora as regras precisem ser de conhecimento dos condutores, as sinalizações também se fazem necessárias e contribuem para a redução do número de acidentes.
Nesta segunda-feira (13), a equipe de reportagem esteve no local. Enquanto a reportagem checava o problema reclamado por moradores e comerciantes, presenciou um acidente, envolvendo dois veículos. Desta vez, o resultado foram avarias, sem vítimas; no entanto, na maioria das vezes, a situação é mais grave.

Conforme os relatos, na última quarta-feira (8), uma ciclista, de 28 anos, foi atropelada ao tentar cruzar a rotatória. Ela teve fraturas e um corte na cabeça. O condutor chegou a parar o carro e ver a vítima, mas fugiu sem prestar socorro.
Já no dia 19 de setembro, a câmera de segurança flagrou a batida entre um motociclista e um ciclista. Apesar da pancada, ambos levantaram e foram embora. No dia 25 de agosto, outro acidente envolveu um ciclista e o motorista de um carro. Também não houve ferimentos graves.
No dia 7 de agosto, um motociclista estava atento e conseguiu frear antes que houvesse uma batida mais forte. O piloto ficou de pé antes de a moto cair. Já no dia 6 de agosto, houve mais um acidente. O motorista avançou e derrubou o condutor da motocicleta. A vítima teve suspeita de fratura no pé, e o motorista deixou o local sem prestar socorro. Na noite anterior, no dia 5 de agosto, uma picape invadiu a preferencial e atingiu um caminhão, que derrubou a grade da UFMS.

Comerciante da região há 17 anos, Washington Alves de Souza comenta a respeito dos constantes acidentes. “Nesta rotatória, não para de ter acidente. Toda semana, são pelo menos dois. O poder público parece que nos abandonou. Faz muito tempo que a pintura no chão já não existe. Também faltam redutores de velocidade. O que tem ali é um quebra-molas, que a gente pediu há alguns meses. O ideal mesmo seria tirar a rotatória e colocar semáforos”, sugere.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)