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Trânsito

PM morto em acidente estava a caminho de Campo Grande para tentar receber aposentadoria não depositada

Paulo não recebeu aposentadoria de julho e seguia para a Capital para ver o que havia acontecido
Mirian Machado -

Policial militar aposentado, Paulo Siqueira Barbosa, morto em um acidente na manhã desta terça-feira (6), na BR-163, entre Anhanduí e Nova Alvorada do Sul, seguia para Campo Grande. Ele iria verificar a situação da aposentadoria, que estava atrasada.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a vítima não teria recebido a aposentadoria do mês de julho. Por isso, um amigo da família chegou a lhe emprestar dinheiro no último sábado (3).

Nesta terça-feira (6), Paulo resolveu seguir viajem para Campo Grande para resolver a situação e questionar o que aconteceu.

No trajeto, pela BR-163, o motorista de uma caminhonete D20 fez uma ultrapassagem e bateu de frente com o carro do policial.

Com o impacto, o Fiat Uno de Paulo capotou e parou na rodovia, enquanto a caminhonete parou na vegetação, do outro lado da pista. O motorista não teve ferimentos graves, mas foi socorrido.

Paulo morava em um sítio na Vila São Pedro e morreu no local do acidente. Conforme dados do Portal da Transparência, o militar recebia R$ 6.664,59.

A aposentadoria do militar é administrada pela Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul). A reportagem entrou em contato com o Governo do Estado sobre a situação do militar e aguarda retorno.

Condenação

O policial militar Paulo Siqueira Barbosa esteve envolvido no crime de sequestro e extorsão. Pelo crime ele foi condenado a 13 anos e 5 meses em regime fechado.

Conforme o processo, o caso aconteceu em janeiro de 2000. Na época, os policiais envolvidos teriam sequestrado Jean Jorge O Campos e Mário Márcio de Oliveira durante uma fiscalização da polícia militar em Rio Verde de Mato Grosso.

Os dois estavam em uma caminhonete roubada em Campinas. Assim, foram trazidos para Campo Grande, mas não foram presos.

Na Capital, dois militares e Paulo entraram em contato com um cabo da PM, que teria feito Jean entregar o resto da quadrilha. Com isso, o grupo de policiais exigiu R$ 25 mil para liberar os dois presos.

Essa quadrilha formada pelos policiais teria, então, feito um acordo com os arrastadores de carro para a passagem de veículos para a Bolívia.

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