O motociclista que morreu ao atingir um carro no cruzamento das ruas Rui Barbosa e Dolor Ferreira de Andrade, em Campo Grande, pilotava o veículo com excesso de velocidade. O acidente aconteceu na manhã desta terça-feira (9) e o motociclista – ainda não identificado – morreu dentro da viatura de resgate, a caminho do hospital.

O carro atingido pelo motociclista era um Renault Logan, de cor vermelha. Câmeras de segurança registraram o acidente e, segundo o boletim de ocorrência, a perícia apontou que a motocicleta Honda Fan estava com velocidade acima do permitido na via e que o motociclista não observou que os semáforos estavam desligados. 

O motociclista foi socorrido por equipes de resgate, teve uma parada cardíaca e precisou ser reanimado no local, mas morreu às 8h35 da manhã dentro da viatura, a caminho da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, onde seria atendido. 

O motorista do carro é habilitado, porém a CNH está vencida desde 20 de maio. Ele ficou em choque com o acidente, passou mal por ser hipertenso e diabético, sendo socorrido para a unidade de saúde 26 de Agosto, onde ficou em observação.

A ocorrência foi registrada como “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor” na Depac Cepol.

O acidente

A vítima foi jogada no asfalto após um forte impacto no carro. A batida lateral foi tão forte que o vidro traseiro do carro quebrou e a mochila do motociclista voou. 

Ele teve fratura no corpo e trauma no rosto. Quando as equipes de socorro chegaram, ele estava consciente, mas logo desmaiou e teve uma parada cardíaca. Em seguida, os socorristas realizaram manobras de massagem e conseguiram reverter o quadro. Ele, então, foi entubado e levado para a Santa Casa, porém não resistiu e faleceu ainda no caminho, segundo informações do Batalhão de Trânsito.

Conforme testemunhas e imagens de câmeras de segurança, o motociclista seguia pela Rui Barbosa e o carro, o Logan, de cor vermelha, descia a Rua Dolor Ferreira de Andrade. O semáforo no cruzamento estava desligado desde as primeiras horas do dia.

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o aparelho havia queimado. Em nota, a Prefeitura de Campo Grande informou que a troca do equipamento já foi providenciada, mas não deu um prazo.