Há algumas semanas, moradores de Campo Grande têm observado uma ambulância com giroflex e, por vezes, até com a sirene ligada para supostamente obter vantagens no trânsito. Conforme os relatos, a situação tem se repetido há dias na Avenida Bandeirantes, causando tumulto e indignação para quem trafega pela via.

“Já tem varias semanas que tenho observado no período da manhã, quando venho para o meu trabalho, uma ambulância que fica com o giroflex ligado e às vezes liga até a sirene quando está no sinal vermelho para poder passar”, denuncia uma moradora.

Cansada de ver o veículo de socorro ser usado dessa maneira, ela decidiu segui-lo e filmar o flagrante. “Até aí tudo bem, só que o motorista faz esse alvoroço todo atrapalhando o trânsito para parar numa chiparia que fica na Avenida Bandeirantes, próximo ao Terminal Bandeirantes”, diz a mulher.

Veja o flagra:

O vídeo tem quase dois minutos e foi acelerado para melhor visualização

Sem identificação, a ambulância não é do Samu e presta serviço particular. No entanto, segundo os relatos, o motorista estaria usando o veículo para obter vantagens no trânsito da Capital.

Lei não permite uso do giroflex nem de sirene sem atendimento de emergência

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a iluminação intermitente só pode ser ligada durante serviço de urgência. Os automóveis precisam, ainda, ter sua função identificada na carroceria.

No artigo 29, o CTB diz que “os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência”.

Uma lei recente libera até mesmo uso obrigatório de alarme sonoro e iluminação intermitente acionados, e diz que não há infrações para motoristas de ambulâncias e viaturas caso os itens não sejam utilizados. No entanto, o motorista só pode acionar a sirene caso esteja atendendo uma emergência.

Contudo, O Código de Trânsito Brasileiro não deixa claro como é feita a fiscalização do uso das ambulâncias. Em relação ao caso de Campo Grande, o Jornal Midiamax não localizou o motorista flagrado ou a empresa para qual presta serviço. O espaço segue aberto para manifestações.

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