Motorista que matou técnica de enfermagem na Ceará achou que estava sendo perseguida

Motorista é lotada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul com salário de R$ 4 mil

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A motorista que matou em um acidente de trânsito a técnica de enfermagem Gilmara da Silva Canhete Baldo Bernardo, de 46 anos, na Avenida Ceará, em Campo Grande, na noite de domingo (4), disse em depoimento que achou que estava sendo perseguida. Gilmara foi arremessada a 10 metros do local da batida e a motocicleta foi parar a cerca de 40 metros.

A motorista passa por audiência de custódia nesta terça-feira (6). A mulher, que é lotada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) com salário de R$ 4 mil, contou que estava em uma festa, mas que havia bebido pouco. Ela ainda falou que eventualmente usa drogas psicoativas, mas que não é dependente.

Ela disse que em um certo horário resolveu ir embora e entrou em seu veículo Ônix. Durante o trajeto, a mulher disse achar que a estavam perseguindo. A motorista ainda negou ter tentado fugir do local, afirmando ter parado seu carro alguns metros a frente depois dos pneus murcharem.

O acidente aconteceu por volta das 21 horas, quando Gilmara seguia pela Ceará e no cruzamento com a Rua da Paz foi atingida pelo veículo Ônix.

Com a batida, Gilmara foi arremessada a 10 metros e a motocicleta arrastada por cerca de 40 metros.

CNH suspensa

A motorista que matou Gilmara no trânsito já teve a CNH suspensa em 2018, quando deveria fazer um curso de reciclagem pelo Detran. Na época, a suspensão foi publicada em Diário Oficial do dia 6 de novembro de 2018. Na noite de domingo, após o acidente foi feito teste do bafômetro que deu resultado 0,09 mg/l. A motorista foi presa em flagrante. 

Carro envolvido no acidente (Foto: Diego Alves, Midiamax)

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