Motorista que matou motociclista no Tijuca é solto e fará curso de reciclagem no Detran

Ele ainda deverá comparecer no Caps e usar tornozeleira eletrônica por 90 dias

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Local onde ocorreu o acidente – (Fala Povo)

O motorista, de 32 anos, que atropelou e matou o fisioterapeuta Nestor Almeida Santos, de 29 anos, que estava em uma motocicleta no cruzamento das ruas Dinamarca e Souto Maior, no bairro Tijuca, em Campo Grande, foi solto nesta terça-feira (31) durante audiência de custódia. 

O motorista da caminhonete S10 fez o teste do bafômetro que atestou positivo para embriaguez ao volante e confessou ter ingerido uma lata de cerveja.

Na audiência, ele foi liberado mediante uso de tornozeleira eletrônica por 90 dias, comparecer no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e ainda realizar um curso de reciclagem no Detran voltado a condutores flagrados sob efeito de álcool.

Natural de Anastácio, cidade a 137 quilômetros de Campo Grande, o corpo de Nestor foi velado em sua cidade, desde as 20h30, no Memorial Central Pax, e sepultado às 10h desta terça-feira (31) no Cemitério Veredão. Nestor morava com um tio, na Vila Popular, em Campo Grande.

Vestígios do acidente que aconteceu no bairro Tijuca no último domingo (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Acidente

A caminhonete S-10, onde havia três ocupantes, seguia pela Rua Dinamarca e não respeitou a preferencial. Nestor transitava pela Rua Souto Maior, em direção ao Coophavila, quando foi atingido. Casal que ia pela Souto Maior, no sentido contrário, também foi atingido pelo veículo. A S-10 chegou a passar por cima de Nestor.

“Acidentes recorrentes, é direto, direto. Aqui já não resolveria mais elevar o quebra-molas, resolveria um semáforo porque ninguém aguenta mais. Aqui, em horário de escola, onze e meia, meio-dia, cinco horas da tarde, quando as crianças saem da escola e passam neste cruzamento é uma loucura, ninguém para, é criança passando no meio de carro, é um perigo e é acidente direto. No chão está apagado o pare da Dinamarca. Tem a placa do pare, às vezes não vê, falta de atenção”, disse Evelin de Brito Lopes, comerciante.

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