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Trânsito

Belquis estava a caminho de hora extra no trabalho quando morreu atingida por jornalista

'Era nosso porto seguro': familiares afirmaram que maior medo de Bel era o trânsito de Campo Grande
Ari Theodoro, Mirian Machado -
(Nathalia Alcântara, Midiamax)

Amigos e familiares de Belquis de Oliveira Maidana, 51 anos, dão o último adeus à auxiliar de cozinha, que morreu em acidente no sábado (9) no cruzamento da Rua Antônio Maria Coelho com a Rua em , quando foi atingida por jornalista que dirigia carro oficial do Governo do Estado. O velório acontece na capela na Avenida Bandeirantes e o sepultamento está previsto para as 13h no Cemitério Parque Campo Grande.

A única filha de Belquis, Natanie Oliveira, de 34 anos, explicou que a mãe trabalhava de segua a sexta, mas estava a caminho do serviço para fazer hora extra, a pedido do patrão, por conta do fim de ano.

Natalie está grávida do quinto filho e teve toda a ajuda da mãe. “Ela era muito carinhosa, vivia em torno de mim, me ajudava em tudo. Comprou todo o enxoval do bebê. Ela estava animada, como se fosse o primeiro neto”, lembrou, dizendo ainda que a previsão é de que o bebe nasça nesta semana. 

A filha explicou que a mãe sempre ligava próximo das 7h, mas no dia do acidente ela não ligou. A filha então passou a enviar mensagens e fazer ligações tanto para a mãe como para o padrasto, sem retorno. Ela chegou a ver uma matéria do Midiamax, sobre o acidente, mas não sabia que era a mãe. 

Então, Natanie ligou para o serviço de Belquis, que ficava a duas quadras do acidente, e informaram que a vítima ainda não havia aparecido. Por conta disso, o patrão de Belquis foi até o local do acidente e reconheceu a funcionária.

“O maior pânico dela era o trânsito de Campo Grande, desde que ela veio de para cá, há 15 anos. Minha maior tristeza é nem poder me despedir dela sem ver o rosto”, disse. O velório foi a caixão fechado por conta da quantidade de ferimentos. 

“A gente acha que só acontece essas coisas na periferia, mas aconteceu no Centro e ainda envolvendo um funcionário público embriagado com o carro na mão. Pessoas disseram que viram ele a 100 km/h na Rua Bahia. A gente quer Justiça”

“Ela era nosso porto seguro”, diz sobrinha de Belquis (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Sobrinha de Belquis, Luana Maidana, de 27 anos, explicou que a família está revoltada, não só pelo acidente. “Até agora ninguém do Estado entrou em contato com a família, nem a família do rapaz. A gente precisa de um retorno do Estado. Ela era nosso porto seguro”, disse.

O casal havia comprado uma casa financiada a menos de um ano. “Agora ele vai ficar desamparado”, lamentou.

Acidente

jornalista nomeado na (Secretaria Estadual de Governo de Mato Grosso do Sul), Guilherme Pimentel, preso em flagrante devido ao acidente que terminou na morte de uma mulher, de 51 anos, Belquis Maidana, por volta das 7 horas, deste sábado (9), estava a 100 Km/h, segundo informações da Polícia Civil.

Segundo informações, o jornalista estava na casa de seu companheiro às 5h30 da manhã deste sábado (9) onde os dois beberam vinho e logo depois o assessor saiu dirigindo o Toyota Etios, quando acabou ocorrendo o acidente na Rua Antônio Maria Coelho quando bateu contra a motocicleta Honda Biz, de cor azul, no cruzamento com a Rua Bahia.

O carro que Guilherme dirigia estaria a 100 KM/h e teria furado o sinal vermelho acertando a motocicleta que chegou a ser arrastada por cerca de 25 metros lançando as vítimas ao chão. O piloto da motocicleta foi socorrido em estado grave para a e passou por cirurgia.

Quando os policiais chegaram ao acidente, o jornalista apresentava olhos vermelhos, odor etílico, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Também no local, foi constatado pelos policiais que o veículo Toyota Etios é oficial do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, pertencente a Agesul, o que foi confirmado por um servidor público o qual apresentou-se como funcionário da secretaria de governo do MS, informando que o jornalista é lotado na secretaria e que confirmando que o veículo é oficial, ficando responsável pelo mesmo e pelos pertences que estavam dentro do veículo.

Guilherme foi ouvido e alegou que no final da noite de sexta-feira (8) e no início da madrugada de sábado (9), teria bebido vinho com seu companheiro, pernoitando na residência de seu companheiro até por volta das 05h30, quando teria saído com o veículo oficial, alegando que teria escala de plantão na Segov. Ele foi preso em flagrante.

Acidente ocorreu no centro de Campo Grande. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

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