Novo trecho encurta tempo de viagem do Indubrasil a saída de Cuiabá, Sidrolândia e Corumbá
Trecho é a principal rota da indústria de municípios vizinhos e de Campo Grande
Karina Campos –
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Um dos principais trechos o macroanel de Campo Grande de rota para caminhões pesados da indústria, teve o trânsito liberado nesta semana. A empreiteira contratada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para construir a rotatória de acesso à BR-163 começou a instalar nessa quarta-feira (03) as últimas placas de sinalização.
O ponto faz ligação entre as saídas de Cuiabá (BR-163), Sidrolândia (BR-060) e Corumbá (BR-162), passando pela saída para Rochedo (MS-080). Foram investidos cerca de R$ 3,2 milhões na construção da rotatória, de 600 metros de alças de acesso, com sinalização de circulação.
Segundo a Prefeitura Municipal, foram concluídos no ano passado os últimos 8 quilômetros do trecho norte do macroanel, entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá, mas a liberação do tráfego dependia da construção da rotatória de acesso à BR-163. Foi preciso aguardar o aval da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) pois a intervenção abrangeria trecho da rodovia administrada por uma concessionária privada. Ano passado saiu a deliberação para o DNIT construir a rotatória.
Com a liberação deste último trecho do macroanel, o tráfego pesado de caminhões, carregado principalmente com soja e gado, será desviado do centro da cidade, indo direto para seus principais destinos, o núcleo industrial de Indubrasil e o polo empresarial Oeste, além dos frigoríficos.
Hoje este fluxo de veículo passa pelas avenidas Cônsul Assaf Trad, Mascarenhas de Moraes e Euler de Azevedo. O novo traçado será também uma alternativa para quem entrar na cidade pelas BR-060 e 262 e que vai em direção ao norte do Estado e a Mato Grosso e não precisa passar pelo Centro da cidade.
A obra foi iniciada há 10 anos e foi retomada em 2018, após 4 anos de paralisação. A Prefeitura fez readequações no projeto e negociou junto ao Governo Federal a suplementação de recursos para custear intervenções que não estavam previstas no convênio original, firmado em 2009.
No trecho entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá, por exemplo, quando foi retomada a terraplanagem, constatou-se a necessidade de dois “colchões” de pedras para drenagem da água de duas nascentes localizadas no trecho, em nova sondagem. São estruturas de 250 metros de extensão, cada uma, com dois drenos laterais. Isto evita que a água aflore, arrastando o aterro da pista.
Também foram feitas mudanças nos projetos das três rotatórias para comportar tráfego de caminhões pesados, como as carretas bitrens. A rotatória da MS-080 teve de ser redimensionada para se adequar a duplicação deste trecho da rodovia. Foi preciso negociar com o proprietário da fazenda localizado às margens, que cedeu 10 hectares para servir de faixa de domínio da rodovia.
Ao todo, 46 propriedades rurais da região foram traçadas pela obra. Dos 24 quilômetros de todo o trajeto, foram executados os últimos seis quilômetros, entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá. No quilômetro final, antes de chegar a BR-163 foi preciso negociar a desapropriação com os proprietários das áreas que margeiam a rodovia.
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