O motociclista Carlos Aparecido Galvão, de 54 anos, que morreu após um Fiat Palio se chocar na traseira da Honda CG conduzida por ele, no início da tarde desta quinta-feira (13), no bairro Coronel Antonino, foi arrastado por 43 metros, segundo a perícia. A filha dele disse ter perdido o marido e a sogra recentemente, e Carlos deixa três netos.

Conforme informado por policiais do BPMTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar), que compareceram no local, duas testemunhas afirmaram que o autor do atropelamento estaria em um Fiat Pálio na cor verde escuro. A suspeita é de que ele estivesse em alta velocidade, uma vez que a motocicleta foi parar embaixo do veículo.

O condutor ainda arrastou Carlos Aparecido por 43 metros após a colisão, e a moto por mais 20 metros. Em seguida, fugiu sem prestar socorro. Um motorista que passava pelo local tentou seguir o autor, e disse ter sido ameaçado de morte por ele.

A filha de Carlos, Ligiane da Silva Galvão, de 27 anos, contou ao Jornal Midiamax que o pai trabalhava em uma madeireira e estava voltando do almoço. “Não sei nem o que dizer, perdi meu marido e minha sogra há menos de um mês para e agora meu pai”, disse.

Chorando e em estado de choque, Ligiane afirmou que havia discutido com o pai há pouco tempo, mas os dois tinham boa relação. “Brigamos esses tempos e ele veio me pedir perdão”, lembra.

Já o irmão de Carlos, Rubens Galvão, espera que o motorista seja encontrado para esclarecer o motivo de ter fugido sem prestar socorro. “A gente tem que se conformar, não tem o que fazer, é acidente. Só quero que prendam ele logo para sabermos porquê fugiu”, pede.

A perícia está no local e o será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia da Capital.