Informações repassadas à Polícia Civil apontam que o veículo Fiat Uno envolvido no atropelamento do ciclista Altivo Maiko Nantes Nogueira, de 38 anos, teria passado sobre a vítima. O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (20), em uma estrada vicinal na região do assentamento Santa Mônica, a 40 quilômetros de Campo Grande. Maiko não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do centro da Capital, uma amiga explicou que estava pedalando em grupo, junto com Maiko, pela via principal do assentamento, quando houve o acidente. O carro teria passado por cima de Maiko e parado em seguida, ocasião em que o motorista prestou socorro. Os demais ciclistas também ajudaram.

Foi acionada uma ambulância social do município de Terenos, que estava nas proximidades. O veículo fez o transporte ao encontro de uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que já estava a caminho. No entanto, Maiko não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na Santa Casa. 

Segundo o hospital, ele teve traumatismo craniano e trauma torácico grave. “Histórico de parada cardiorrespiratória e no local. Chegou em estado gravíssimo. Evoluiu com nova parada cardiorrespiratória na área vermelha do pronto-socorro, sem sucesso ao protocolo de reversão do caso”, diz nota enviada pela assessoria de imprensa da unidade de saúde. 

O acidente

O motorista do Fiat Uno, um homem de 30 anos, disse que saía de casa e seguia para Campo Grande para fazer compras, quando se deparou com a vítima na via. Apesar da tentativa de desviar, não conseguiu realizar a manobra a tempo e acabou colhendo Maiko. Um amigo que estava no passeio alegou que Maiko teria se desequilibrado e caído no momento em que o carro vinha na direção oposta.

Este amigo chegou a alegar ainda que foi uma fatalidade e ressaltou que não houve culpados no ocorrido. Disse ainda que Maiko estava com todos os equipamentos de segurança e que ficou desacordado por alguns instantes, recuperando a consciência em seguida, ocasião em que passou a reclamar de dores. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio culposo na direção de veículo, quando não há intenção.