Pular para o conteúdo
Trânsito

Justiça ouve réus do acidente com avião da TAM

A Justiça Federal em São Paulo começou a ouvir, na tarde de hoje (14), os réus apontados como responsáveis pelo acidente com o voo da TAM JJ 3054, em que morreram 199 pessoas. No acidente, ocorrido no dia 17 de julho de 2007, um avião proveniente de Porto Alegre chocou-se contra o prédio da TAM […]
Arquivo -

A Justiça Federal em começou a ouvir, na tarde de hoje (14), os réus apontados como responsáveis pelo acidente com o voo da TAM JJ 3054, em que morreram 199 pessoas. No acidente, ocorrido no dia 17 de julho de 2007, um avião proveniente de chocou-se contra o prédio da TAM Express, ao lado do aeroporto de Congonhas, por não ter conseguido parar na pista, ao pousar. Além dos passageiros e da equipe de bordo, morreram pessoas que estavam em terra.

Estão sendo ouvidos pela 8ª Vara Criminal Federal em São Paulo a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, o vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajermann, e o diretor de Segurança de Voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Os três são acusados pelo crime de atentado à segurança do transporte aéreo e podem pegar pena de até 12 anos.

“Este julgamento é um marco para que as pessoas tenham mais responsabilidade no trato do transporte aéreo. Existe o risco, existe, mas vamos tentar minimizá-lo ao máximo. Uma companhia aérea despachar um avião completamente carregado, com um reverso inoperante para um aeroporto que eles sabem que não tem área de escape. Para mim, isso é irresponsabilidade. É isso que está sendo julgado aqui”, disse o presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAMJJ3054, Dario Scott, que perdeu a única filha, de 14 anos, no acidente.

Scott destacou que o julgamento dá uma satisfação para a sociedade de uma forma geral. “E [serve] para que as autoridades e as pessoas que trabalham no setor do transporte aéreo tenham mais responsabilidade. Que eles saibam que vão ter que responder por seus atos. Não é simplesmente por conta de interesses econômicos, abrir um aeroporto nas condições que foi aberto.”

Segundo o advogado dos parentes das vítimas do acidente, Ronaldo Marzagão, a sentença deverá ser proferida possivelmente, em agosto. “Temos a expectativa de que apresentados os memoriais, [o que deve ocorrer em 30 dias] só faltará a sentença. Penso que, bem possivelmente, até o meio do ano, ou logo depois, em agosto, haja condições da sentença”, disse Marzagão.

O juiz Márcio Guardia está fazendo as oitivas. O procurador Rodrigo De Grandis respresenta o Ministério Público Federal. Os réus não quiseram falar com a imprensa.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
ônibus

Petição por fim do contrato com o Consórcio Guaicurus chega a 5,1 mil assinaturas em 72 horas

VÍDEO: Três são executados enquanto almoçavam na fronteira em Ponta Porã

‘É desnecessário que países europeus comprem petróleo da Rússia’, diz Mark Rutte, da Otan

VÍDEO: Cachorro é agredido pelo dono e jogado várias vezes na carroceria de picape após fugir

Notícias mais lidas agora

Dona de bar na 14 de Julho é presa em operação contra tráfico em Campo Grande

ônibus

Petição por fim do contrato com o Consórcio Guaicurus chega a 5,1 mil assinaturas em 72 horas

Por que Campo Grande foi escolhida para sediar Supercopa de Vôlei e entrou na rota dos jogos nacionais?

alems deputados reajuste

Obras em prédio causaram queda de energia na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira

Últimas Notícias

Cotidiano

‘Centro em Ação’: encontro para discutir melhorias para o centro de Campo Grande ganha nova data

Evento iria ser realizado em agosto, mas foi adiado pela prefeitura

Cotidiano

Mato Grosso do Sul registra expansão da silvicultura e Três Lagoas se destaca em levantamento

Segundo dados da PEVS 2024, o município ocupa 2° lugar no ranking de crescimento de produção

Brasil

Câmara aprova transferir capital do Brasil para Belém durante COP30

Transferência é simbólica e projeto segue ao Senado

Cotidiano

Escola Plínio Mendes: meio século de ensino inclusivo e musical no Guanandi

Por trás da entrada, há uma imensa escola que atende 1.087 alunos em 20 salas de aula