Acidente envolvendo ônibus de turismo, placa BXG 0803, de São Paulo, conduzido por Cristiano Gomes da Silva, de 36 anos, e um Palio, HRZ 1956, de Campo Grande, dirigido por José Antônio Brandão Gomes, de 24 anos, por volta das 10h, entre a Euller de Azedo e a Tamandaré, interdita o trânsito de Campo Grande.

O acidente ocorreu na rotatória, quando o veículo de José Antônio, que percorria a Euller de Azevedo sentido bairro-centro, se chocou com o ônibus, que atravessou a preferencial e vinha na avenida Tamandaré, no sentido centro-bairro.

O motorista do Palio estava indo para o trabalho. Ele é vendedor e trabalha em uma loja de calçados no centro da capital. Já o condutor do ônibus, estava no seminário da igreja católica transportando os carismáticos, mas, no momento do acidente, tinha ido comprar água. “Atravessei e, quando vi, já tinha batido”, desabafou o motorista do ônibus.

O Palio atingiu a lateral esquerda da frente do ônibus, mas ninguém ficou ferido. Com acidente, o ônibus ficou atravessado na pista da Euller de Azevedo, no sentido bairro-centro, interrompendo o fluxo do trânsito.

O pai do motorista do Palio, Manoel Gomes, de 64 anos, reclamou da demora no atendimento das autoridades, já que nem a Polícia de Trânsito nem o Juizado compareceram ao local, onde ele estava aguardando havia mais de duas horas.

No momento em que a reportagem esteve no local do acidente, quem fazia a orientação para regularizar o trânsito era um funcionário da defesa civil. Ele explicou que estava de folga, mas como passou pelo acidente e percebeu o tumulto, resolveu colaborar com a ordenação do tráfego.

Ciptran

O comandante da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) , tenente-coronel Alírio Villassanti Romero, explicou que o atendimento à ocorrência ficou a cargo do Juizado de Trânsito, que nos domingos atua com apenas uma viatura e demorou para comparecer ao local por estar atendendo outro acidente, além de por ter dificuldades em localizar alguém responsável pela empresa de ônibus, o que é necessário para o procedimento da conciliação.

O coronel Villassanti explicou ainda que em casos de acidentes sem feridos, com danos materiais, que não envolvam crime ou veículos oficiais, é possível fazer o registro da ocorrência pela internet, já que o objetivo é resguardar os direitos dos envolvidos, sobretudo noque diz respeito a questòes com seguro. De acordo com o comandante, desde que foi implantado o sistema de ocorrência online, em novembro do ano passado, até o momento, já foram feitos cerca de 1.400 registros.

(Matéria editada às 14h56, para acréscimo de informações)