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Polícia

Vizinhos defendem babá após morte de bebê afogado: ‘fatalidade’

Também arrasados com a situação, vizinhos disseram que caso se trata de fatalidade
Mirian Machado, Carol Leite -

Moradores próximos da casa onde um bebê, de 1 ano, morreu afogado na tarde de quinta-feira (20), no Indubrasil, em Campo Grande, lamentaram o ocorrido. Também arrasados com a morte da criança, eles transmitiram sentimentos à proprietária da casa.

A vítima estava sob os cuidados de uma babá. “A gente não pega uma criança para cuidar, esperando devolver ela morta para “, lamentou uma das vizinhas.

Outra moradora explicou que chegou a conversar um pouco com a proprietária da casa após o ocorrido. “Eu conversei com ela, mas não dá nem para falar, né, a gente que também é mãe sofre, mas foi uma fatalidade, isso pode acontecer com qualquer um. Pode acontecer com qualquer mãe, por mais que a gente cuida, as crianças, elas são imprevisíveis. A gente tem que ficar o tempo todo com os olhos bem atentos sobre as crianças”, disse.

Outra mulher comentou que a filha, hoje adolescente, foi muito bem cuidada pela mulher, por anos. “Ela cuidou da minha filha por 5 anos, hoje a minha filha tem 17 anos, então nunca aconteceram essas coisas”.

Ela rebate boatos, dizendo que não se trata de desleixo. “Falaram muito coisa assim, que não é verdade, falaram que foi desleixo, falta de cuidados, como se fosse culpa dela. Então, assim, o que aconteceu foi uma fatalidade”.

Morte de bebê

As informações preliminares apuradas pelo Jornal Midiamax apontam que o menino estava sob os cuidados da babá. No entanto, em determinado momento teria “saído do olhar” dela e foi para a piscina, que fica nos fundos da residência.

Vizinhos lamentam e dizem que “foi uma fatalidade”. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Essa piscina estava com aproximadamente 30 centímetros de lâmina d’água no momento do acidente.

“A criança estava brincando no balanço e, em um breve momento, no qual ficou sem supervisão, teria ido para a piscina e se afogado”, disse o delegado Roberto Morgado, da (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Outra criança que também estava no local teria avisado à mulher que o bebê estava se afogando. Com isso, a cuidadora levou a criança para uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro, onde uma equipe médica realizou os primeiros atendimentos, mas a vítima não resistiu.

Local de confiança

Segundo o delegado Roberto, o irmão da vítima, de 7 anos, também ficava sob os cuidados da cuidadora no mesmo espaço. Para que os pais pudessem trabalhar, o bebê ficava no local das 7h às 17h.

No espaço, onde funciona uma espécie de creche, ficavam cerca de nove crianças.

A Polícia Civil, Militar, Polícia Científica estiveram no local e o caso será investigado pela DEPCA.

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