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Polícia

VÍDEO: Após cliente denunciar que sofreu racismo, restaurante de alto padrão nega discriminação

A cliente usou as redes sociais para relatar o ocorrido
Layane Costa -
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bares restaurantes
Imagem Ilustrativa (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Após uma diretora de audiovisual, de 26 anos, usar as redes sociais para denunciar que sofreu racismo em um restaurante de alto padrão localizado em um prédio na Avenida Afonso Pena, o estabelecimento se manifestou e negou qualquer tipo de discriminação. Para eles, as acusações são infundadas.

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O fato ocorreu no dia 1º deste mês, mas a mulher só publicou o relato na última quinta-feira (13) em suas redes sociais. Em seu relato, ela conta que foi ao restaurante na companhia de sua namorada para ambas almoçarem juntas às 12h, em comemoração de aniversário. Porém, logo que chegaram à recepção do prédio, já foram tratadas de forma hostil.

Ao Jornal Midiamax, o advogado Bruno Camatte, responsável pelo Departamento Jurídico do restaurante, disponibilizou as imagens das câmeras de segurança, além do boletim de ocorrência registrado contra a mulher.

Junto ao advogado, os funcionários do restaurante foram até a 3ª DP para comunicar que os fatos relatados pela cliente nas redes sociais não são verdadeiros, na visão deles. No boletim de ocorrência, contaram o tipo de atendimento que cada funcionário prestou.

Em uma segunda nota, emitida, o restaurante diz que, com base nos fatos apurados, as alegações são infundadas e desprovidas de provas. As imagens de segurança e os áudios demonstrariam que eles atenderam as clientes de forma respeitosa e cordial.

Ainda, destacam que repudiam, de forma veemente, qualquer acusação de práticas discriminatórias, destacando que o estabelecimento possui protocolos rigorosos de ética, pautados no atendimento responsável e inclusivo.

Cliente denuncia racismo em restaurante

Conforme o relato, logo que ela chegou na entrada do restaurante, a recepcionista teria questionado as duas sobre o que queriam no local, de forma hostil. “Como se a possibilidade de sermos clientes fosse impensável”, diz a diretora audiovisual.

Em seguida, ela e a namorada disseram que tinham uma reserva para 12 horas, mas a recepcionista teria respondido que as duas não poderiam subir pelo fato do estabelecimento estar fechado. Contudo, já haviam se passado três minutos do horário agendado e ela questionou.

“No entanto, já eram 12h03, ou seja, nosso horário de reserva já havia chegado. Questionamos sobre isso, e a recepcionista insistiu que deveríamos esperar até que ela autorizasse a entrada”, relata.

E logo após o questionamento, aconteceu o que as duas menos esperavam de um restaurante de alto padrão da Capital. “Um homem branco chegou ao local, também para almoçar no restaurante, e foi atendido de forma totalmente diferente”, detalha a vítima.

Segundo ela, o homem não precisou se explicar, não foi barrado e recebeu um atendimento totalmente diferente. “Tratamento solícito e educado”, escreveu a vítima, enquanto era observada pela recepcionista com olhares de indiferença.

Depois de um tempo, ela e a namorada finalmente entraram no restaurante e fizeram seus pedidos. Porém, minutos depois, o garçom retornou à mesa das duas para confirmar se elas queriam os pratos solicitados, visto que eram opções mais caras.

“Ele ainda sugeriu que escolhêssemos os pratos executivos, que eram mais baratos, presumindo, que não poderíamos pagar”, acrescenta.

Após a ida ao restaurante, a diretora audiovisual acusa o estabelecimento de tentar vender uma falsa experiência de alto padrão. “Pratos medianos, atendimento fraco, playlists de péssimo gosto, mesa instável, um buraco enorme no teto e, claro, racismo velado de sobra”.

Confira a nota na íntegra:

“As graves acusações feitas publicamente pela Sra. ****, que atribuiu ao restaurante um tratamento discriminatório supostamente sofrido em nossas dependências, assim como nas dependências do condomínio.

Com base nos fatos apurados, informamos que as alegações são infundadas e desprovidas de provas concretas. As imagens de segurança e os áudios captados na recepção do prédio, que a administração do condomínio forneceu, demonstram atendimento cordial. Em nenhum momento houve hostilidade ou qualquer episódio que indicasse discriminação.

As referidas filmagens confirmam que a Sra. **** e sua namorada foram as primeiras a subir ao restaurante no momento da abertura, sem qualquer referência a prioridade concedida a outro cliente. As situações relatadas em sua postagem não condizem com a realidade comprovada nos registros disponíveis.

Repudiamos, de forma veemente, qualquer acusação de práticas discriminatórias. O restaurante Olívia Rooftop possui protocolos rigorosos de ética, pautados no atendimento responsável e inclusivo, reafirmando seu compromisso com o respeito a todos os seus clientes.

Diante da gravidade das acusações, medidas legais já foram adotadas, com o registro de ocorrência n.º 326/2025 na 3ª Delegacia de Campo Grande, incluindo como vítimas os colaboradores citados de forma leviana pela Sra. ****. Continuaremos colaborando para que os fatos sejam esclarecidos e eventuais responsabilidades apuradas pelas autoridades competentes.”

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