A tragédia no Pantanal, que acabou na morte de quatro pessoas, em que um avião caiu na última terça-feira (23), na região da Barra Mansa, estaria com o pouso atrasado, segundo a delegada do Dracco, Ana Cláudia Medina. Os corpos passaram por exames de DNA. O avião não tinha permissão para táxi aéreo.
Conforme a delegada, o pouso para a pista na fazenda que é visual seria permitido até as 17h39, devido ao pôr do sol, e segundo Medina o avião tentou o primeiro depois das 18 horas, o que já não era mais permitido. O pouso da aeronave seria o último no local.
Ainda conforme a delegada, o fato do horário para pousar ter ultrapassado o limite pode ter contribuído para o acidente, mas tudo será analisado com calma, disse Medina. A delegada ainda falou que montou uma ‘delegacia’ dentro da fazenda para os trabalhos de perícia e investigação nos destroços.
Medina afirmou também que quando o avião caiu ele virou e teve o fogo, mas não explodiu. Já sobre a liberação dos corpos, a delegada disse que não tem data para a liberação, já que precisa do confronto de material genético. Morreram no acidente o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto chinês Kongjian Yu, e os cineastas Luiz Fernando Ferraz e Rubens Crispim Jr.
O que se sabe sobre o acidente:
- O arquiteto Kongjian Yu e os brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Júnior estavam no Pantanal desde o dia 20 deste mês para gravar um documentário. Marcelo Pereira Barros, o piloto e dono do avião, havia sido contratado para levar o grupo aos lugares.
- O grupo deveria retornar na terça (23) quando ocorreu o acidente e o avião caiu na cabeceira da pista.
- Os corpos ficaram carbonizados e exames de DNA iriam identificar as vítimas. O resgate dos corpos demorou cerca de 9 horas devido à dificuldade de acessar o local do acidente.
- No caso do arquiteto, a família de Kongjian Yu está vindo para o Brasil para o corpo ser periciado com a presença de familiares. Isso ocorre por respeito a uma tradição cultural. Ainda não há previsão para o procedimento.
- A queda do avião ocorreu quando Marcelo teria feito a manobra de arremeter a aeronave, ocasionando a perda de altitude e a queda do avião.
- Foi dito que uma manada de porcos-do-mato estaria na pista quando o piloto tentou a manobra, mas a Polícia Civil descartou a possibilidade.
- O avião havia sido fabricado em 1958 e não tinha autorização para trabalhar como táxi aéreo.
- A aeronave não tinha instrumentos para voar à noite.
- O avião já havia sido alvo da Operação Ícaro em 2019 por irregularidades.
- Morreram no acidente o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto chinês Kongjian Yu, e os cineastas Luiz Fernando Ferraz e Rubens Crispim Jr.

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(Revisão: Bianca Iglesias)