A tragédia no Pantanal de Mato Grosso do Sul que matou quatro pessoas, na terça-feira (23), quando um avião caiu, na região da fazenda Barra Mansa, em Aquidauana, ainda tem pontos que precisam ser esclarecidos. A manada de porcos-do-mato teria atrapalhado o pouso da aeronave?
O que se sabe sobre o acidente:
- O grupo onde estavam o arquiteto Kongjian Yu e os brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Júnior estavam no Pantanal desde o dia 20 deste mês para gravar um documentário. Marcelo Pereira Barros, o piloto e dono do avião, havia sido contratado para levar o grupo aos lugares.
- O grupo deveria retornar na terça (23) quando ocorreu o acidente e o avião caiu explodindo na cabeceira da pista.
- Os corpos ficaram carbonizados e exames de DNA iriam identificar as vítimas. O resgate dos corpos demorou cerca de 9 horas devido à dificuldade de acessar o local do acidente.
- No caso do arquiteto, a família de Kongjian Yu está vindo para o Brasil para o corpo ser periciado com a presença de familiares. Isso ocorre por respeito a uma tradição cultural. Ainda não há previsão para o procedimento.
- A queda do avião ocorreu quando Marcelo teria feito a manobra de arremeter a aeronave, ocasionando a perda de altitude e a queda do avião.
- Foi dito que uma manada de porcos-do-mato estaria na pista quando o piloto tentou a manobra, mas a Polícia Civil descartou a possibilidade.
- O avião havia sido fabricado em 1958 e não tinha autorização para trabalhar como táxi aéreo.
- A aeronave não tinha instrumentos para voar à noite.
- O avião já havia sido alvo da Operação Ícaro em 2019 por irregularidades.
- Morreram no acidente o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto chinês Kongjian Yu, e os cineastas Luiz Fernando Ferraz e Rubens Crispim Jr.
Mas, o que falta saber sobre a queda do avião?
- Manada de porcos-do-mato na pista? Ainda não há resposta para a pergunta. A polícia descartou a presença de animais como causadora do acidente.
- A arremetida antes da queda está sendo analisada. A informação de animais na pista havia sido dada por testemunhas aos bombeiros.
- A Polícia Civil apura se o voo foi irregular. O voo havia sido pago, mesmo a aeronave não ter autorização para operar como táxi aéreo.
- Parte do voo teria ocorrido após o pôr do sol, o que também fere as regras, que dava permissão para a aeronave sobrevoar somente durante o dia.

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(Revisão: Bianca Iglesias)