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Polícia

Suspeita de publicar comentários racistas contra delegada é levada para depor

Jovem de 18 anos foi identificada após análise de postagens nas redes sociais; investigação apura crime de injúria racial
Osvaldo Sato -
Jovem foi conduzida no final desta terça-feira (Foto: SIG)

Uma jovem de 18 anos foi conduzida na tarde desta terça-feira (7) ao SIG (Setor de Investigações Gerais) de para prestar depoimento. Ela é suspeita de estar entre as pessoas que fizeram comentários racistas e misóginos contra a delegada Thays do Carmo Oliveira Bessa, após uma entrevista concedida pela policial a um site de notícias local na semana passada.

De acordo com o delegado Lucas Veppo, responsável pelo SIG de Dourados, a identificação ocorreu por meio da análise de publicações e interações nas redes sociais. “Por intermédio da análise das redes sociais, dos comentários e das postagens feitas, identificamos ela como uma das responsáveis. Ela foi conduzida para depoimento na delegacia. Vamos identificar o contexto, quais comentários ela fez, quais foram feitos por outras pessoas, verificar a situação e em qual crime a conduta se enquadra”, explicou o delegado.

Segundo ele, a jovem afirmou não se lembrar das mensagens publicadas, mas a Polícia Civil acredita que houve intenção de atacar a honra pessoal da delegada. “Ela afirmou não se recordar, mas acreditamos que tenha feito com o intuito de atingir a honra pessoal da delegada”, completou.

O caso é investigado como possível injúria racial, crime equiparado ao de , que é inafiançável e imprescritível, conforme a Lei nº 14.532/2023. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Dourados, que continua apurando a participação de outros autores. “As investigações estão em andamento. Se entendermos que ela é responsável, será indiciada e responderá pelos crimes cabíveis”, afirmou o delegado.

As ofensas contra a delegada Thays Bessa motivaram manifestações de repúdio da Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia de ) e do Comafro (Conselho Municipal de Defesa e Desenvolvimento dos Direitos Afro-brasileiros), que classificou o caso como crime de ódio e expressão de racismo estrutural.

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