O cantor sertanejo Yuri Ramirez, de 45 anos, executado por falsos policiais com oito tiros no dia 30 de agosto, no bairro Santa Emília, em Campo Grande, era apontado pela polícia de Goiás como o principal traficante de drogas e armas do PCC (Primeiro Comando da Capital). Dois homens invadiram a casa e executaram Yuri.
Conforme a polícia de Goiânia, o cantor era quem comandava a região noroeste da cidade. Ainda de acordo com a polícia, Yuri teria comercializado cerca de 800 quilos de maconha vindos do Paraguai e atuava no contrabando de armas de fogo.
O cantor tinha deixado a prisão havia 1 mês e estaria sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Em 2018, ele foi preso em Goiânia, por uso de documento falso. Durante a prisão, Yuri apresentou um documento com nome de “Alexandre Nunes”.
Na época, ele estava foragido da Justiça do Mato Grosso do Sul havia cinco meses. Isso porque ele já tinha sido detido anteriormente pela Polícia Federal com 20 quilos de droga, sendo condenado pela Justiça.
Ele tinha passagens na polícia por tráfico de drogas e estupro.
10 tiros
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, dois homens, ainda não identificados, chegaram a casa em que Yuri estava por volta das 5h30. Os executores entraram na residência e se apresentaram como policiais. No local, estavam a proprietária, o filho dela e Yuri Ramirez.
Segundo relatos da proprietária, de 63 anos, os homens foram até o seu quarto, acenderam a luz, olharam ao redor e fecharam a porta. Em seguida, foram em direção ao outro quarto, em que Yuri estava. A mulher disse não ter ouvido nenhuma discussão, somente os barulhos dos disparos.
Segundo informações obtidas pela reportagem, houve dez disparos e oito atingiram a vítima. Após a execução, os criminosos saíram da residência e tomaram rumo desconhecido.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
