A professora de Dourados, que não teve a identidade revelada, alvo da operação que investiga um esquema de pirâmide financeira, recebia instrução em chinês e pagamento em criptomoedas. Ao todo, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão e três prisões temporárias, em diversas cidades do Brasil.
Em Mato Grosso do Sul, entre os alvos, está uma professora. Assim, em Dourados, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de notebook, aparelhos celulares e outros objetos eletrônicos.
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As apurações mostraram que o esquema era liderado por indivíduos de nacionalidade chinesa moradores de São Paulo; com isso, eles aliciavam brasileiros para administrar vários grupos no WhatsApp — para onde as vítimas eram atraídas.
Segundo a Polícia Civil, todos os integrantes eram monitorados, recebiam instruções em chinês e eram pagos em criptomoedas. Uma das empresas ligadas ao grupo movimentou, apenas em 2024, mais de R$ 1 bilhão. O dinheiro final obtido com os crimes era lavado por meio de criptomoedas, créditos de carbono e exportação de alimentos de Boa Vista (Roraima) para a Venezuela.
Operação EBDOX
A Operação EBDOX foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (3) e coordenada pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal). Ao todo, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão, sendo três de prisão temporária em São Paulo, Guarujá, Boa Vista, Curitiba, Dourados e Entre Rios. Houve também medidas de sequestro de valores.
As investigações tiveram início em abril de 2024, após diversas vítimas do Distrito Federal serem atraídas para grupos criados no WhatsApp comandados por um suposto ‘doutor em Economia’ da USP, que fornecia dicas de investimentos. Após ganhar a confiança dos integrantes, o golpista passou a indicar aplicações em uma plataforma chamada EBDOX.
Quando as vítimas tentaram sacar os valores, foram informadas de um bloqueio pela Polícia Federal e induzidas a pagar uma caução de 5% para liberar os recursos. Após o pagamento, o dinheiro não foi liberado e a plataforma saiu do ar, causando prejuízos significativos.
Somente uma vítima, de Taguatinga (DF), registrou perdas superiores a R$ 220 mil. Em um site de reclamações, há mais de 400 queixas contra a falsa plataforma.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)