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Polícia

Preso com quadrilha por invasão de agência bancária pelo teto em Água Clara receberia R$ 5 mil

Suspeito foi preso com outros cinco comparsas pelo Garras na quinta-feira (9)
Lívia Bezerra -
Ferramentas usadas pelos criminosos. (Reprodução: Polícia Civil)

Um dos presos com cinco homens investigados por invadir uma agência bancária pelo teto em , a 192 quilômetros de Campo Grande, receberia R$ 5 mil pela empreitada criminosa. Ele e os comparsas foram presos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) na quinta-feira (9), um dia depois do crime e sem conseguir levar o dinheiro do banco.

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A presa passa por audiência de custódia na manhã deste sábado (11). A defesa de quatro suspeitos pediu pela liberdade provisória dos clientes. Caso não seja concedida, a defesa solicitou pela prisão domiciliar dos quatro envolvidos.

Durante o interrogatório ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, o rapaz alegou que estava em um bar de Água Clara com uma dupla. Lá, ele disse que precisava de um dinheiro para fazer uma ‘cena’ e que retornaria R$ 5 mil igualmente. 

Aos policiais, ele contou que como sua mãe está doente e precisando fazer uma cirurgia, se interessou pelo dinheiro e continuou a conversa. Logo, um dos comparsas disse que precisava comprar ferramentas e repassou a lista para o rapaz, que foi até a loja e fez a compra no valor em torno de R$ 600. 

Porém, o rapaz alega que soube que as ferramentas seriam usadas para arrombar um banco somente depois da compra e da entrega ao comparsa. Na entrega, o homem teria explicado todo o planejamento do crime. 

E já na madrugada de quarta-feira (8), enquanto os comparsas invadiam a agência bancária, o rapaz ficava a distância repassando informações. Depois, o rapaz confessou aos policiais do Garras que em outra oportunidade foi até o banco e adentrou o local, mas que o alarme de fumaça foi disparado e então ele foi embora.

Em seguida, o rapaz ainda trocou de roupa para se passar por um trabalhador da cidade e foi embora para a casa, onde tentou contato com os comparsas, mas não conseguiu. 

Já em sua residência, o rapaz alegou que passou a ver notícias na imprensa de que as ferramentas e os objetos usados no crime ficaram no banco. Logo, conversou com um dos comparsas que lhe afirmou que havia ficado com o notebook. 

O rapaz disse que acreditava que não seria localizado, mas acabou abordado pela polícia no momento em que saía de seu alojamento. Durante a abordagem, ele confessou que participou do crime, mas alegou que sua função era apenas comprar as ferramentas e monitorar a presença da PM nas imediações da agência bancária. Pelo trabalho, ele receberia R$ 5 mil. 

Ainda durante o interrogatório na sede do Garras, o rapaz disse que está arrependido e que tinha apenas a intenção de emprestar os R$ 5 mil para ajudar na cirurgia da mãe.

Detento da Máxima teria ordenado invasão de banco pelo teto

Durante o interrogatório na sede do Garras ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, outro preso disse que após ficar encarcerado em São Paulo, passou a manter contato com um da Máxima pelo telefone, sendo que o mesmo lhe convidou para participar do arrombamento de um banco. 

Na ocasião, o detento teria falado que o suspeito precisava apenas ir para a cidade e que outros criminosos estariam esperando por ele. Então, a corrida de táxi foi combinada com o próprio detento que, inclusive, pagou o taxista. Em seguida, o suspeito pegou o táxi e foi até a rodoviária de Água Clara.

Na rodoviária, o homem ficou aguardando pelos outros suspeitos, mas não os encontrou e então foi levado pelo taxista até a casa de um comparsa. Ao chegar na residência, eles conversaram e foram até um bar. Lá, dois criminosos decidiram ir comprar as ferramentas e o homem retornou para o imóvel. 

Enquanto isso, ele e os comparsas enviavam e recebiam informações através de um grupo de WhatsApp. 

Prisão

A polícia investiga a quadrilha por invadir a agência bancária da cidade pelo teto e furtar um notebook e um colete com munições do agente de segurança. O crime aconteceu na quarta-feira (8), quando a Polícia Civil foi acionada.

Na ocasião, os suspeitos adentraram o banco, mas foram descobertos pelos dispositivos de segurança do local. Quando o alarme foi acionado, os criminosos fugiram furtando um notebook e um colete balístico com munições de arma de fogo do agente de segurança bancária.

Então, iniciou-se uma investigação por parte do Garras em conjunto com a Delegacia da Polícia Civil de Água Clara. Logo, foram identificados celulares, ferramentas e outras informações que indicavam que havia um grupo que teria se organizado para furtar instituições financeiras na cidade.

Conforme a Polícia Civil, o grupo era tão organizado que havia distribuição de tarefas entre os envolvidos.

Criminosos fraudavam dispositivos de segurança

As investigações concluíram que os criminosos usavam ferramentas para invadir o banco pelo teto do prédio e depois usavam os mesmos apetrechos para fraudar os dispositivos de segurança. Assim, eles conseguiriam arrombar os cofres e os caixas da agência bancária.

Os seis envolvidos no crime foram identificados, porém, um deles havia ido para .

Foi constatado ainda que um dos envolvidos no crime possuía um mandado de prisão em seu desfavor. O mandado foi expedido pela Justiça de São Paulo por tráfico de drogas e majorado pela restrição da liberdade da vítima.

Posteriormente, os policiais localizaram os seis criminosos, que foram presos em flagrante. A quadrilha responderá pelos crimes de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo e associação criminosa.

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