Talia Loraine, suspeita de participação no assassinato de um homem ainda não identificado, no fim de semana na Vila Nova Campo Grande, região oeste da Capital, teve o irmão Kael Marlon de Oliveira, de 22 anos, morto em janeiro. O rapaz também foi esfaqueado, assim como a vítima deste fim de semana.
Conhecido como “Alemãozinho”, Kael foi encontrado com uma perfuração no pescoço, sendo possivelmente um ferimento de faca. Ele foi encontrado caído na Rua Sol Nascente, no Jardim Nhanhá, sul de Campo Grande.
Segundo os populares, a vítima teria sofrido o ferimento no pescoço em outra rua do bairro, mas conseguiu andar cambaleando por alguns metros até cair já sem vida na calçada de uma residência na Rua Sol Nascente com a Rua dos Andes.
Crime na Vila Nova Campo Grande
O crime foi motivado por uma suposta briga de facções. Conforme informações preliminares apuradas pela reportagem, os três envolvidos seriam usuários de drogas. A vítima teria conhecido a suspeita na noite de sexta-feira (22) na região da antiga rodoviária, no centro de Campo Grande.
Já no sábado (23), a vítima e Maikon Aparecido Bezerra da Silva, de 24 anos, passaram o dia ingerindo bebida alcoólica na casa da mulher. O assassinato foi presenciado por moradores e crianças.
Em determinado momento, os assassinos pegaram o celular da vítima e supostamente viram fotos do homem fazendo símbolos como se fosse integrante do Comando Vermelho. Já os autores seriam do PCC.
Em seguida, os suspeitos partiram para cima da vítima. As filhas de Talia, sendo uma criança de sete e um bebê, de apenas um ano, presenciaram a mãe esfaqueando o homem. Elas ficaram sozinhas no imóvel após a mãe fugir. Vizinhos estão oferecendo abrigo até a chegada do Conselho Tutelar.
Talia foi encontrada próximo ao local dos fatos, na Avenida Amaro Castro Lima, ainda no sábado. Maikon, conhecido como “Di Menor”, foi preso momentos antes do crime. Para os policiais, ele disse que Talia vendia drogas na região. Já a mulher negou o comércio de entorpecentes e afirmou que agiu em legítima defesa, mas não deu detalhes do ocorrido.
“Di Menor” contou que, em determinado momento, eles visualizaram no celular da vítima que possuía em seu aparelho menções ao número 02, que seria do Comando Vermelho, diante de tal situação alegou que Talia começou a esfaquear a vítima.
Assim, ele sustentou que agiu “no embalo” e participou do ataque contra a vítima.
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