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Polícia

Suspeito de feminicídio em Costa Rica continua foragido

Rose Antônio de Paula, 41 anos, foi assassinada na quitinete onde o companheiro morava, na noite desta sexta-feira (27)
Murilo Medeiros -

A Polícia Civil de procura por Juliano Pinheiro de Oliveira, 40 anos, suspeito de em Costa Rica. Rose Antônio de Paula, 41 anos, foi assassinada com um corte profundo no pescoço na quitinete onde Juliano morava, na noite desta sexta-feira (27).

De acordo com publicação das redes sociais da Polícia Civil, testemunhas viram o suspeito fugindo do local do crime em uma moto vermelha. A guarnição recebe denúncias anônimas pelo telefone (67) 3247-6500.

O crime

Na manhã deste sábado (28), amigas que costumavam tomar café da manhã com a vítima em um restaurante notaram sua ausência e tentaram contato por ligações telefônicas. No entanto, Rose não atendeu e as amigas foram até a quitinete onde ela estava. Ao se aproximarem do imóvel, as mulheres perceberam marcas de sangue debaixo da porta. E, ao entrar na casa, encontraram a amiga sem vida, caída no chão.

A Polícia Militar foi acionada, mas o suspeito havia fugido. Juliano teria chegado em casa por volta das 20h da noite de sexta (27) e, cerca de uma hora depois, saiu sozinho. A Polícia Civil encaminhou o corpo da vítima para o IML (Instituto Médico Legal), onde realizará exames necroscópicos.

O homem, inclusive, já teria passagens por violência doméstica contra Rose. Atualmente, o suspeito é morador de Costa Rica, enquanto a vítima morava em Bonito. Ela teria ido passar alguns dias na cidade do companheiro.

Polícia Civil divulgou cartaz de buscas por (Reprodução, PCMS)

17° feminicídio

Até o momento, Mato Grosso do Sul registra 17 feminicídios no ano de 2025. No último dia 20 de junho, Edemar Santos Souza, de 31 anos, assassinou a ex-namorada Doralice da Silva, de 42 anos, em Maracaju, a 158 quilômetros de Campo Grande.

Feminicídios:

  • Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro
  • Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro
  • Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro
  • Mirielle dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro
  • Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro
  • Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março
  • Alessandra da Silva Arruda (Nioaque) – 29 de março
  • Ivone Barbosa (Sidrolândia) – 17 abril
  • Thácia Paula (Cassilândia) – 11 de maio
  • Simone da Silva (Itaquiraí) – 14 de maio
  • Olizandra Vera Cano (Coronel Sapucaí) – 23 de maio
  • Graciane de Sousa Silva (Angélica) – 25 de maio
  • Vanessa Eugênio Medeiros e a filha dela, Sophie Eugenia Borges (Campo Grande) – 28 de maio
  • Eliana Guanes (Corumbá) – 6 de junho
  • Doralice da Silva (Maracaju) – 20 de junho
  • Rose Antônio de Paula (Costa Rica) – 27 de junho

📍 Onde buscar ajuda em MS

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

Além da DEAM, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

☎️ Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.

Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.

📍 Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aqui. Elas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, , Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, e Três Lagoas.

⚠️ Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.

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