O promotor paraguaio Carlos Rodrigo Giandinotto apresentou denúncia contra Denilson Ávalos Díaz, 21 anos, considerado o segundo membro mais graduado do grupo armado conhecido como Clã Díaz. Ele foi acusado por ameaças, apologia ao crime e violação da lei de armas e extorsão qualificada.
A prisão de Denilson aconteceu na tarde desta terça-feira (12), durante operação feita por agentes do Departamento de Investigações de Canindeyú, Regional 3 de Yby Pytã, em um matagal localizado na lateral de um beco que leva a um porto ilegal no bairro de San Luis, no distrito de Yby Pytã.
De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem tinha um mandado de prisão e está sendo investigado por suposto envolvimento em diversos crimes, incluindo extorsão qualificada, homicídio doloso e ameaças.
Durante a operação, os investigadores apreenderam uma pistola Glock 17 niquelada e preta, dois carregadores com 21 munições e um na câmara, e um celular Samsung preto.
Os investigadores relataram que, ao perceber a presença policial, Ávalos tentou sacar a arma que carregava na cintura, mas foi rapidamente dominado pelo Artigo 12 da Constituição Nacional.
Em novembro de 2024, uma vítima recebeu um telefonema de Diego Díaz, transferindo a ligação para supostos membros do autoproclamado Clã Díaz, solicitando a quantia de 20 milhões de guaranis para não prejudicar sua família e recomendando que ele pagasse o valor solicitado.
Segundo a informações policiais, o homem ameaçado levantou o dinheiro com a ajuda de seus irmãos e supostamente o entregou no local designado, especificamente na Reserva Mbaracayú, conhecida como 4 Bocas.
O dinheiro foi entregue por um sobrinho e teria sido recebido por Ariel Díaz, Diego Díaz e Denilson Ávalos Díaz, que portavam rifles e pistolas, alertando que os outros membros do grupo, também armados, estavam atrás deles.
Díaz teria ameaçado sequestrar, estuprar e assassinar a filha de 11 anos do homem se ela não pagasse a quantia de dez milhões de guaranis, supostamente usada para comprar balas.
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