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Polícia

Polícia descarta crime em caso de professora denunciada por importunação sexual

Alunas de medicina da UFGD denunciaram a professora no início deste mês
Lívia Bezerra -
Universidade Federal da Grande Dourados. (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil descartou crime de importunação sexual envolvendo a professora da ( Federal da Grande ), denunciada por acadêmicas, no início deste mês.

As acadêmicas registraram boletim de ocorrência após realização de uma prova de neuroanatomia na casa da professora, no dia 9 de junho. Na ocasião, elas relataram que foram recebidas por um idoso vestindo apenas cueca e abraçadas e beijadas pelo filho da professora.

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Após a , a Reitoria da UFGD manifestou repúdio e informou que adotou as medidas para apurar e responsabilizar os envolvidos.

E nesta quinta-feira (26), a delegada Ariana Gomes, responsável pelas investigações, explicou ao Jornal Midiamax que entendeu a inexistência de crime. Agora, o caso deve ser encaminhado ao Poder Judiciário.

“Foi instaurado inquérito e, na minha conclusão, entendi pela inexistência de crime”, afirmou.

No entanto, a delegada ressaltou que isso não quer dizer que não houve irregularidades, mas que seria uma conduta a ser apurada de forma administrativa, como a conduta da professora em levar acadêmicas para realizar provas.

“E também não quer dizer que não vai ter denúncia pelo ministério público. O promotor pode entender de forma diversa e denunciar pelos crimes que entender”, acrescentou a delegada.

Na época da denúncia, a UFGD informou que, além dos procedimentos de apuração e responsabilização no âmbito da Corregedoria, afastou a professora. Diante disso, o Jornal Midiamax acionou a universidade para saber como está o processo de apuração e aguarda um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestações futuras.

Relembre o caso

As alunas contaram na delegacia que foram informadas pela professora que a prova de neuroanatomia seria aplicada em sua casa no dia 9. Ao chegarem no local, foram recebidas por um idoso vestindo apenas cueca e em seguida, a professora apareceu e pediu para que entrassem.

Enquanto aguardavam o início da prova, um homem, identificado como filho da professora e com idade entre 25 e 30 anos, teria abraçado e beijado as alunas. Elas disseram que a professora não impediu a ação.

Uma das acadêmicas relatou ter dito que tinha namorado, mas o indivíduo teria continuado a assediá-las. A professora, então, teria dito: “tira esse merda daqui” e pedido desculpas, explicando que seu filho tem TEA (Transtorno do Espectro Autista).

As alunas realizaram a prova, mas relataram que se sentiram abaladas e constrangidas com a situação. Após a correção, a professora teria dito: “quem não gostou da nota pode voltar aqui em casa, estudem e voltem”.

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