A perícia da Polícia Civil analisa fragmentos papiloscópicos deixados pelo ‘barbudo’ que deixou no Terminal Morenão, em Campo Grande, artefato explosivo junto a panfletos, na quarta-feira (9). O homem não foi encontrado.
Conforme informações, os peritos recolheram pedaços de fita no local, os quais podem conter fragmentos papiloscópicos e que serão analisados na tentativa de identificar o autor. O homem que foi descrito como ‘barbudo’ estava trajando roupas completamente pretas -“all black”-, máscara cirúrgica e óculos escuros.
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi acionado para fazer a detonação controlada do artefato.
O que se sabe sobre o caso:
- o ‘barbudo’ chegou por volta das 11 horas ao Terminal Morenão e ficou no local até às 13h30, quando deixou o local.
- o autor estava trajando roupas completamente pretas -“all black”-, máscara cirúrgica e óculos escuros.
- Agentes da guarda e da Polícia Militar foram acionados para o local que foi isolado até a chegada do Bope
- o Bope fez a detonação controlada do artefato e a ação demorou 1h30
- Foi descoberto, após desarmar a bomba, que havia pedaços de azulejo nela, para causar maior poder de destruição caso ela fosse acionada.
- Durante a ação, os ônibus foram desviados para a Avenida Costa e Silva, que serviu como ponto de transbordo provisório
- No pacote havia pedaços de azulejo
Segundo o comandante da operação no dia da detonação, a escolha do método foi feita após a avaliação de que não havia risco de explosão imediata. “Se fosse um artefato mais complexo, removeríamos para um local seguro e o detonaríamos”, explicou. Após o procedimento, foi descoberto que as bombas caseiras continham cacos de azulejo, o que aumentaria seu poder de destruição.