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Polícia

Com patrimônio de mais de R$ 4 milhões, empresário apontado como ‘cabeça’ preso em ação agia desde 2020

Empresário tinha cavalos avaliados em pelo menos R$ 200 mil
Thatiana Melo -
Empresário era 'cabeça' de quadrilha

O empresário apontado como ‘cabeça’ de uma quadrilha de tráfico de drogas, preso no dia 14 deste mês pela Polícia Federal, na operação Contra-Ataque III, tinha um patrimônio de mais de R$ 4 milhões, com cavalos avaliados em R$ 200 mil.

Informações obtidas são de que a quadrilha agia desde 2020 e usava familiares e amigos com empresas ‘laranjas’ para a do tráfico de drogas. O empresário que usava uma das empresas da mulher para o esquema tinhas carro de luxo, como um Volvo que seria avaliado em R$ 230 mil, além de um mini buggy avaliado em R$ 14 mil. 

A residência onde William Alves Ribeiro, conhecido como ‘Peixe’, morava, no de luxo Damha, tinha decoração luxuosa como é descrita pela Polícia Federal. Uma casa equivalente a de ‘Peixe’ está à venda pelo valor de R$ 2.400 milhões, em sites imobiliários. 

O valor movimentado pela quadrilha nestes cinco anos não foi divulgado pela Polícia Federal, assim como, se as drogas eram enviadas para outros estados, além de Minas Gerais. 

Alto padrão

Com alto padrão, a casa tinha móveis caros, lustres e até uma estátua de um leão no Jardim. Além dos veículos, os policiais encontraram uma pistola guardada em uma caixa de papelão, 20 munições. Notebooks, relógios, pastas com documentos de empresas que faziam parte do esquema foram apreendidos, como também celulares.

Quatro cavalos do empresário avaliados cada um em pelo menos R$ 200 mil foram apreendidos durante a operação. 

O ‘cabeça’ da quadrilha

Conforme o delegado da DRE (Delegacia Especializada de Entorpecentes), Glauber Fonseca de Carvalho Araújo, o empresário é do ramo de transportes e tinha caminhões, além de casas em condomínios de luxo. O haras alvo da ação seria de um amigo do empresário, onde ele guardava seis cavalos.

Quatro cavalos avaliados em R$ 200 mil foram encontrados no local, os outros dois animais o empresário havia vendido. Quando os policiais chegaram a casa, William chegou a quebrar o celular e jogar em cima do telhado. Foram apreendidos celulares, computadores, uma boa quantidade de veículos, foram sequestrados imóveis e foi também autorizado sequestro de valores em contas bancárias. 

Oficina mecânica alvo da ação

Uma oficina mecânica foi alvo da ação. Da oficina na Rua Bororós, foram apreendidos um jet ski, uma caminhonete e um SW4. Do residencial Damha, foram levados dois veículos. Foram cumpridos em quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos empresariais, incluindo um haras, além do sequestro de contas bancárias e bens imóveis vinculados a pessoas físicas e jurídicas relacionadas com o esquema criminoso.

As investigações começaram após análise de materiais apreendidos pela Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), Minas Gerais, relacionada a uma organização criminosa dedicada a comercialização de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro. Após a identificação de que os fornecedores estariam sediados em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, houve decisão judicial da 1ª Vara Criminal de Uberaba autorizando o compartilhamento de provas e a deflagração da ação.

Confira a lista dos alvos:

– Aliança Transporte de Veículos, 

– Stilo Diva

– War Transportes, Play Motors, 

– Conect Peças,

– WR Martelinho Express LTDA, 

– Embaplast – Ribeiro & Tybusch LTDA

– Ateliê da Nana,

– Duas Nações Materiais de Construções – Construbela

– Lolya – Nyclothes Moda Feminina & Tybusch LTDA

– Subprodutos Bovinos LTDA, 

O espaço segue aberto para futuras manifestações das empresas alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal. 

Esquema elaborado

Foi possível constatar um complexo esquema elaborado para consecução da traficância, com a utilização de mercadorias agrícolas para ocultar as drogas e empresas, que apresentaram vínculos com os investigados, para o recebimento dos valores atinentes às negociações. 

As empresas não possuíam lastro fiscal para a realização de substanciais movimentações financeiras, adotando atividades econômicas como comercialização de veículos e oficinas mecânicas para blindar a origem dos recursos.

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