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Polícia

Operação contra Comando Vermelho tem ação em MS e ‘Dama do Crime’ acaba presa

Anne Casaes foi apontada como uma das principais articuladoras do CV
Thatiana Melo -
'Dama do Crime' foi presa em Belo Horizonte

Operação da Polícia Civil contra o Comando Vermelho acabou na prisão da  ‘Dama do Crime’ e mandados cumpridos em , contra o grupo criminoso especializado em fraudes eletrônicas na modalidade conhecida como “falso intermediário”.

A ação ocorreu nesta terça-feira (15), e cumpriu 50 ordens judiciais, sendo 27 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão. A Operação Reversus ocorreu simultaneamente em Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, e Mato Grosso do Sul. 

Já em , a ‘Dama do Crime’, Anne Casaes, de 38 anos, acabou presa. Conforme a polícia, ela é apontada como uma das principais articuladoras do Comando Vermelho em ações de lavagem de dinheiro e articulação criminosa.

A Justiça também determinou o de bens no valor de até R$ 100 mil por investigado e o bloqueio de contas bancárias que podem somar até R$ 2,7 milhões.

Anúncios falsos de venda de gado e veículos

As investigações descobriram que o grupo atuava de forma estruturada e contínua entre 2023 e 2024. A organização usava anúncios falsos de venda de veículos e gado para enganar vítimas em vários estados do país. O prejuízo causado ultrapassa R$ 800 mil.

O início das investigações ocorreu quando um caso foi registrado em janeiro de 2024, em Cuiabá, no Mato Grosso. Uma vítima foi atraída por um anúncio falso de venda de veículo no Facebook e acabou transferindo R$ 45 mil via Pix.

A vítima acreditava estar em uma negociação com um suposto , que se apresentava como intermediador da venda.

A polícia ainda identificou que o mentor da fraude já estava preso na Penitenciária de Cuiabá, onde cumpre mais de 40 anos de reclusão por homicídio, tráfico de drogas e roubo. Já o responsável pela publicação do anúncio falso teve a prisão decretada na cidade de Teresina.

O valor transferido pela vítima foi inicialmente enviado para o Rio de Janeiro, onde foi distribuído em 13 contas bancárias diferentes. Em seguida, o dinheiro voltou para Cuiabá, sendo novamente espalhado por 11 contas, até se concentrar, em sua maior parte, na conta de uma investigada que mora em um condomínio de alto padrão.

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